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O uso da testosterona voltou a ser discutido depois que o ator português, Ângelo Rodrigues, foi hospitalizado após usar injeções com o hormônio e passar mal. Ele estava com uma infecção grave e os tecidos onde o hormônio foi aplicado, estavam necrosados. A perna esquerda do ator foi reconstruída e ele ainda vai passar por outra cirurgia no início de outubro. Devido aos riscos, os especialistas alertam que a testosterona não deve ser usada sem orientação médica e para ganhar massa muscular.

O excesso de testosterona pode causar lesão no fígado pela toxicidade que alguns tipos de testosterona causam; e doenças cardiovasculares porque o colesterol ruim aumenta, o colesterol bom diminui, e o sangue fica mais viscoso. Estudos indicam que a testosterona diminui o volume do cérebro. Além disso, provoca o fechamento precoce das cartilagens de crescimento, e consequente baixa estatura, além de espasmos, câimbras e lesões nos tendões e músculos.


O hormônio injetável tem venda controlada pelas farmácias. Só é vendida com prescrição médica e com o CPF do médico. Porém, as pessoas vêm comprando o hormônio clandestinamente dentro e fora do país. A testosterona injetável tem sido mais usada pelos homens. Já os géis de testosterona são vendidos livremente e consumidos mais pelas mulheres.

As pessoas usam a testosterona de forma clandestina para acelerar o aumento de massa muscular, aumentar a força muscular, diminuir o tempo de recuperação após o exercício ou eventuais lesões e melhorar a performance em competições.
As pessoas que começam a usar a testosterona, para ter o corpo perfeito, não conseguem parar porque o corpo deixa de produzir o hormônio. Nos homens, quando o uso é interrompido, a mama do homem cresce.

Para alertar a população sobre esses riscos, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia criou uma campanha: ‘Bomba tô fora’.

 

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