A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo tratamento para pacientes com câncer de mama do tipo HER2-positivo em estágio inicial que apresentam doença residual invasiva, mesmo após a terapia medicamentosa antecedente à cirurgia.
Segundo o estudo Katherine, publicado no New England Journal of Medicine, o medicamento injetável conhecido como T-DM1 é capaz de reduzir em 50% o risco da recorrência do câncer ou do óbito dos pacientes nessa situação.
A medicação funciona de forma diferente da quimioterapia convencional, que pode agir em todas as células do organismo, resultando em efeitos colaterais agressivos. Já o T-DM1 é liberado de forma seletiva apenas no interior das células cancerígenas, sendo considerado por especialistas o maior avanço em 15 anos para esses pacientes.
O tratamento com T-DM1 apresentou menos efeitos colaterais, como a queda de cabelo. De acordo com o estudo publicado, em um período de três anos mais de 88% das pacientes tratadas com a nova medicação não tiveram o tumor novamente e nem vieram a falecer.
Tratamentos de câncer de mama
Muitos tratamentos contra o câncer estão disponíveis e as opções de vão depender de vários fatores, como o tipo e estágio do câncer, a saúde geral e as preferências do paciente diagnosticado com a doença. Desse modo, o paciente e o médico podem juntos medirem os riscos e os benefícios de cada tratamento, para determinar o que é melhor em cada caso. Saiba quais são os sintomas, tratamentos e as causas do câncer de mama.
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