• hospital-de-olhos.jpg
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

olivaA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu na terça-feira a comercialização de quatro marcas de azeite e de uma pimenta-do-reino devido a resultados insatisfatórios em laudos de análise fiscal. Os azeites de oliva extra virgem das marcas Torre de Quintela, Malangueza e Olivenza, fabricados pela Olivenza Indústria de Alimentos Ltda., foram proibidos por apresentarem índices de refração e iodo acima do recomendado, o que descaracteriza os produtos como azeites puros.

 

Foi vetado também um lote do azeite de oliva extra virgem Lisboa. De acordo com a Anvisa, o produto apresentou, segundo laudo de análise fiscal, perfil de ácidos graxos, determinação de ácidos graxos monoinsaturados, determinação de ácidos graxos poli-insaturados e pesquisas de matérias estranhas acima das faixas recomendadas. A agência determinou que a Natural Óleos Vegetais e Alimentos Ltda remova o estoque existente no mercado do azeite em questão.

 

Confira abaixo os lotes proibidos:

 

Nome do Produto – Marca Laudos de Análise Fiscal (definitivos) Lotes Data de Fabricação Data de Validade
Azeite de Oliva Extra Virgem – Torre de Quintela 127.CP/2016

106.00/2016

 

0817H16

15K11

08/201611/11/2016

08/2019

11/11/2018

Azeite de Oliva Extra Virgem – Olivenza 109.CP/2016

164.1P.0/2016

26.CP.0/2017
1706F16

0821K16

1520A17
06/2016

21/11/2016

20/01/2017
06/2019

21/11/2019

20/01/2020
Azeite de Oliva Extra Virgem – Malaguenza 145.1P.0/201687.00/2016

1623F

1617E16

23/06/201605/2017

23/06/2019

05/2019

Azeite de Oliva Extra Virgem – Lisboa 2692.1P/2016 26454-361 23/05/2019

Pimenta-do-reino

 

A Anvisa determinou também a proibição da comercialização e o recolhimento de todos os lotes com data de fabricação 07/2016 da pimenta-do-reino em pó preta da marca Brusto. A medida foi motivada pelo resultado do laudo de análise fiscal definitivo 383.1P.0/201 que acusou presença de pelos inteiros e fragmentos de pelos de roedor (indicativo de risco) e de insetos (indicativo de falha de boas práticas) no produto.

 

O que dizem as empresas

Em nota enviada a VEJA por e-mail, a Distribuidora de Produtos Brusto LTDA, responsável pela pimenta-do-reino em pó preta Brusto afirmou que todos os produtos já foram retirados da comercialização “e não está mais sendo produzido até que seja descoberto o motivos dos problemas”.

 

A Olivenza Indústria de Alimentos LTDA, responsável pelas marcas de azeite extra-virgem Torre de Quintela, Olivenza e Malaguenza afirmou apenas que está “à disposição para análises necessárias dos órgãos competentes de avaliação dos produtos, afinal, primamos pela qualidade atendendo sempre os requisitos exigidos”.

 

A Natural Óleos Vegetais e Alimentos Ltda, responsável pelo azeite extra-virgem Lisboa, foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou até o fechamento desta nota.

 

 

veja

Foto: Getty Images