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Uma parte crescente do total de 11,6 milhões dos AVCs isquêmicos e dos 5,3 milhões dos hemorrágicos foi registrada nos países em desenvolvimento e nas pessoas com menos de 64 anos. Um AVC pode ser provocado por um coágulo de sangue que reduz a circulação sanguínea cerebral (AVC isquêmico), ou pela ruptura de um vaso sanguíneo dentro do cérebro (AVC hemorrágico).

 

A hipertensão arterial é um fator de risco, assim como o sedentarismo, a obesidade e o tabagismo. Enquanto a taxa de mortalidade de ambos os tipos caiu sensivelmente (37%) nos últimos 20 anos nos países desenvolvidos, ela aumentou em 42% nas nações em desenvolvimento. Agora, esse grupo representa a maior fatia das 5,9 milhões de mortes observadas no mundo em 2010 - ou seja, 84% dos cerca de 3 milhões de óbitos por AVC hemorrágico e 57% das 2,98 milhões de mortes por AVC isquêmico.

 

Se a tendência se mantiver, o número de mortes pode dobrar até 2030, assim como o número de sobreviventes a um AVC (70 milhões em 2030, contra 33 milhões em 2010) - alertam os autores desse estudo, dirigido pelo professor neozelandês Valery Feigin.

 

Os especialistas afirmam também que, se nada for feito em termos de prevenção nos países em desenvolvimento, os casos de AVC continuarão a atingir um número crescente de pessoas jovens.

 

 

Em comentário complementar a essa análise, Graeme Hankey, da Universidade da Austrália Ocidental, defendeu "estratégias globais, visando a reduzir o consumo de sal, de calorias, de álcool e do cigarro".

 

AFP