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A divulgação da 18º etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa colocou o Piauí entre os principais estados criadores de gado. Os criadores aguardam, ainda este semestre, a certificação que coloca o Piauí no patamar de Área Livre com Vacinação. O governador Wilson Martins anunciou que 97% do rebanho foi vacinado e que a sorologia feita pela equipe formada por técnicos do MAPA confirmou a inexistência da doença. O teste feito atingiu uma amostra de mais de 7 mil animais em 167 municípios.

 

Atualmente, 15 unidades da federação são consideradas livres de febre aftosa com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal. Juntas, as áreas que ainda não são consideradas livres - com ou sem vacinação - representam 11% do rebanho de bovinos e bubalinos do país, cerca de 25 milhões de cabeças. Santa Catarina é o único estado considerado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre de febre aftosa sem vacinação.

 

De acordo com o governador do Piauí, o resultado da campanha é uma vitória que atinge todos.  “É um resultado que chega a cada casa no Piauí, começa lá na propriedade que com o controle sanitário procura trabalhar e aperfeiçoar o rebanho, depois isso reflete na casa do piauiense que consume um produto de melhor qualidade. Então cuidar da febre aftosa significa enriquecer o Piauí, melhorar a vida do nosso povo, é preciso enaltecer o trabalho da Adapi, de todos os técnicos que lutaram para alcançar um dia esse resultado, construindo isso com a nossa gente”, disse Wilson Martins.

 

De acordo com o Ministério da Agricultura, o Piauí passou pela última fase de mudança para a Zona Livre com Vacinação. Pelo cronograma do ministério, as chamadas "zonas não livres de aftosa de médio risco" Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão e o Norte do Pará serão consideradas regiões "livres da doença com vacinação" no primeiro semestre deste ano.

 

O reconhecimento mundial pela OIE deverá acontecer em 2014, a chancela da instituição deve ser acompanhada pelos países-membro da Organização Mundial do Comércio (OMC). O reconhecimento nacional trará benefícios econômicos, o principal de acordo com o MAPA seria a maior facilidade em transportar animais e carne das regiões "não livres" para o resto do país. Atualmente, os produtores de gado precisam seguir uma série de recomendações sanitárias, que encarecem o produto.

 

 

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