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Os homens que passam mais de 20 horas por semana na frente da televisão produziriam um esperma de qualidade inferior ao daqueles que se abstêm de assistir a telinha, segundo um estudo americano publicado na terça-feira, 5, em um periódico britânico.

 

Cientistas da Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston, analisaram amostras de esperma de 189 homens jovens, com idades entre 18 e 22 anos, aos quais fizeram perguntas precisas sobre seu estilo de vida, como prática de exercícios, alimentação, tempo passado em frente à televisão.

 

O grupo que ficou mais de 20 horas por semana vendo televisão apresentou uma concentração de espermatozoides 44% menor do que o grupo que passou menos tempo.

 

Um outro fator importante é a prática de exercícios físicos, revelou o estudo publicado na edição online da revista britânica Sports Medicine, do grupo British Medical Journal.

 

Os homens que praticam atividades físicas durante 15 horas ou mais por semana têm uma concentração de espermatozoides 73% maior do que aqueles que fazem menos de 5 horas de exercícios por semana.

 

Contudo, em todos os casos analisados, as concentrações de espermatozoides seriam suficientes para permitir a concepção, ressaltou o estudo.

 

A qualidade do esperma parece decair após várias dezenas de anos em diferentes países ocidentais, mas as razões para este empobrecimento não são sabidas com certeza.

 

Os cientistas suspeitam que o estilo de vida sedentário e a falta de exercícios sejam, em parte, responsáveis por este declínio.

 

Para os autores do estudo, "será preciso avaliar o impacto dos diferentes tipos de atividades físicas sobre a qualidade do esperma, porque estudos precedentes sugeriram efeitos contraditórios dos exercícios sobre as características do esperma".

 

 

 Uol