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Qualquer agressão na pele que não teve uma boa recuperação pode desenvolver uma cicatriz. Essa alteração na pele fica para sempre e não some, porém existem tratamentos para amenizá-la com cremes, laser ou até mesmo enxertos, como explicaram os dermatologistas Márcia Purceli e Ricardo Romiti no Bem Estar desta terça-feira, 27.

 

Quanto mais jovem for a pessoa, mais rápido será o processo de cicatrização, no entanto, pior será o aspecto da cicatriz; nos mais velhos, acontece o contrário, ou seja, o processo é mais lento, mas a aparência é melhor. Fora isso, a aparência depende também da localização, do trauma e da profundidade da lesão.

 

Outro problema que pode provocar cicatriz é a acne. Quanto mais interna, inflamada e dolorida, maior o risco de formação daqueles “buraquinhos” na pele, que podem ser tratados com aplicação de laser, peeling superficial ou médio, preenchimento, aplicação de ácido, entre outras opções. No entanto, a melhor solução é sempre atuar na prevenção e tratar precocemente a acne para que ela não desenvolva a cicatriz.

 

Os dermatologistas mostraram no programa alguns produtos que podem ajudar a minimizar a aparência das cicatrizes, como o óleo de rosa mosqueta, que hidrata a região. No caso de espinhas, existem secativos que funcionam como um corretivo da pele para disfarçar a inflamação. Existe também o creme à base de hidroquinona, que tem ação clareadora, mas que deve ser utilizado sempre com acompanhamento médico.

 

Psoríase

A psoríase é uma doença crônica, que causa inflamação e descamação da pele. Essas alterações atraem olhares de pessoas curiosas, que pensam que a doença é contagiosa – porém, ela não é e essa informação errada pode afetar o psicológico dos pacientes, deixá-los depressivos e até com vergonha de sair de casa.

 

Estima-se que cerca de 3% dos brasileiros tenham a doença, que tem os sintomas parecidos aos de uma simples alergia ou de uma micose. A orientação para o dia a dia dos portadores de psoríase é manter o estilo de vida saudável, cuidar da alimentação, fazer atividades físicas e, principalmente cuidar do estado emocional para evitar as crises.

 

A psoríase pode se manifestar em qualquer parte do corpo, principalmente no cotovelo, joelho e couro cabeludo, e suas causas ainda estão sendo estudadas. Acredita-se que a origem é genética e, geralmente, se manifesta entre os 20 e 40 anos. A descamação acontece porque a renovação da pele de quem tem psoríase acontece em apenas 48 horas, fazendo com o que o excesso de pele se solte em escamas grossas e visíveis. Esse processo, no estado normal da pele, dura mais ou menos um mês. No entanto, há casos de pacientes que tiveram descamação em áreas pequenas e limitadas do corpo; enquanto outros tiveram o corpo tomado pela doença.

 

O que desencadeia as crises, normalmente, são inflamações ou alterações emocionais.

 

Além do tratamento com medicamentos, os especialistas optam também pelo acompanhamento psicológico para ajudar pacientes que sofrem com o preconceito e falta de informação de outras pessoas. Além disso, o paciente deve frequentar sempre o dermatologista para acompanhar a evolução da doença.

 

O tratamento é feito de acordo com a gravidade da psoríase. Em casos leves, pode ser utilizada uma pomada e até mesmo uma creme hidratante para a pele; nos casos moderados, são feitas fototerapias ou até mesmo injeções; em casos graves, é indicada a internação. Nesses casos mais extremos, o SUS oferece o medicamento gratuitamente. No entanto, quem não está nesse quadro, deve saber que o remédio é caro.

 

G1