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Cientistas canadenses anunciaram nesta segunda-feira, 12, uma descoberta que pode mudar a maneira como a teoria musical trabalha com os conceitos de zearpodss13112012“consonância” e “dissonância”. Grosso modo, esses termos significam que uma música é prazerosa ou não aos ouvidos, respectivamente. Recentemente, a dissonância tem sido associada a um fenômeno chamado de “batimento”, que é a interferência entre componentes de frequência dentro do ouvido, que seria mais forte nos sons dissonantes do que nos consoantes.

 

Os resultados da pesquisa liderada por Marion Cousineau, da Universidade do Canadá, contestam essa teoria. O estudo foi publicado pela “PNAS”, a revista científica da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. A pesquisa foi feita com portadores de uma condição genética chamada amusia, na qual as pessoas têm uma percepção anormal da frequência dos sons.

 

Os participantes mostraram a aversão normal aos sons que provocam batimento, mas não tiveram preferência pelos sons consoantes ou dissonantes. Para os autores, isso indica que o batimento não é fundamental para a percepção de dissonância.

 

Além disso, os portadores de amusia não conseguiram identificar o que seriam sons harmônicos. Isso reforça a teoria alternativa, que diz que consonância e dissonância estão relacionados à harmonia das frequências, e não ao batimento.

 

 

G1