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reonivruscancerUm estudo da Universidade de Leeds e do Instituto de Pesquisa do Câncer da Grã-Bretanha aponta que o vírus intestinal reovírus é capaz de combater as células cancerosas diretamente, além de provocar uma resposta imune, como uma vacina, que auxilia na eliminação de microorganismos cancerígenos residuais. O estudo foi publicado dia 13 de junho, no jornal Science Translational Medicene.

 

A pesquisa sugere que terapias virais possam ser efetivamente injetadas na corrente sanguínea durante as consultas ambulatoriais de rotina. O reovírus também pode ser injetado diretamente nos tumores, porém este procedimento é complicado e exige conhecimentos específicos. O método também funciona com tumores profundos, como no fígado, pulmões pâncreas e estômago e é aposta de evolução nos tratamentos oncológicos.

 

Durante uma análise em dez pacientes com câncer no intestino em estágio avançado foi possível perceber que, o vírus permanece ativo durante a sua viagem através da corrente sanguínea, se detém sobre as células cancerosas e ignoram os tecidos saudáveis nas proximidades. Exames de sangue realizados após o tratamento mostraram o vírus ativo associado a células do sangue.

 

"Parece que o reovírus é ainda mais inteligente do que pensávamos. Pegando carona em células do sangue, o vírus consegue se esconder da resposta imune natural do organismo e atingir sua meta de forma intacta. Isto poderia ser extremamente importante para a introdução de terapias virais como esta na prática clínica", afirmou o pesquisador Alan Melcherm, da Universidade de Leeds.


EcoD