Uma reunião com a consultora da coordenação-geral de UPAs do Ministério da Saúde, Luciana Nunes, a Secretaria de Estado da Saúde e gestores municipais de saúde definiu, nessa quinta-feira, 24, o cronograma de inauguração das Unidades de Pronto Atendimento do Estado do Piauí.
De acordo com Christianne Rocha Leal, coordenadora de UPAs no Piauí, a primeira a ser entregue a população é a Unidade de Pronto Atendimento da cidade de Piripiri. “A obra está em fase de finalização e deve ser inaugurada em julho, inclusive com a presença do ministro da saúde, Alexandre Padilha. Será a primeira UPA do estado do Piauí”, destacou a coordenadora.
Ainda de acordo com Christianne, o cronograma de inaugurações segue em agosto com a UPA de São Raimundo Nonato e Oeiras. As de Bom Jesus, Uruçuí e Floriano devem ser entregues no mês de dezembro.
“Estamos com uma em construção em Teresina. E temos propostas para UPAs em Picos, Parnaíba e mais uma na capital”, afirmou a coordenadora.
As UPAs funcionam 24 horas em todos os dias da semana. O atendimento é focado no Acolhimento com Classificação de Risco, considerando a identificação do paciente que necessite de tratamento imediato, estabelecendo o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento em sala específica para tal atividade e garantindo atendimento ordenado de acordo com o grau de sofrimento ou a gravidade do caso.
As unidades articulam-se com a Estratégia de Saúde da Família, Atenção Básica, SAMU 192, unidades hospitalares, unidades de apoio diagnóstico e terapêutico e com outros serviços de atenção à saúde do sistema locorregional, construindo fluxos coerentes e efetivos de referência e contrarreferência e ordenando os fluxos de referência através das Centrais de Regulação Médica de Urgências e complexos reguladores instalados.
O principal objetivo é prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica, e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo, em todos os casos, a necessidade ou não, de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade.
Uma UPA de porte I, por exemplo, abrange uma área de 50.000 a 100.000 habitantes. Possui 700 m² e atende de 50 a 150 pacientes por dia. Deve conter em seu quadro clinico dois médicos, sendo um pediatra e um clínico geral. A unidade possui, em média, de 5 a 8 leitos.
As de porte II englobam uma área de até 200.000 habitantes. Possuem 1.000 m² atendem até 300 pacientes. São necessários 4 médicos. O número de leitos pode chegar até 12. A UPA de porte III abrange 300.000 habitantes atende cerca de 450 pacientes. No quadro de profissionais constam 6 médicos, distribuídos entre pediatras e clínicos gerais. Vinte leitos dão suporte aos pacientes.
Sesapi