O cientista Sheldon Cohen e um grupo de pesquisadores do Departamento de Psicologia da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, nos Estados Unidos, avaliaram os níveis de estresse em 276 homens e mulheres saudáveis, que definiram ter o estresse como reflexo de suas vidas, não relacionado à saúde, mas que perduram a médio e longo prazo em seu dia a dia.
Tendo essas informações em mãos, os cientistas os expuseram ao vírus do resfriado comum e, em seguida, os deixaram de quarentena.
Exames de sangue e outras avaliações realizadas nessas pessoas no período revelaram que as células do sistema imunológico dos pacientes expostos ao estresse crônico, em comparação com outros indivíduos saudáveis, foram menos sensíveis ao hormônios que normalmente fazem a resposta inflamatória no organismo.
Ao analisarem 82 adultos saudáveis, os exames demonstraram que as pessoas infectadas e com diminuição da sensibilidade imunológica, em comparação a outras pessoas infectadas, produziram níveis mais altos de um mensageiro químico que promove a inflamação.
Os resultados sugerem que o estresse prolongado interfere no combate da inflamação, o que podem afetar o surgimento e a progressão de uma ampla gama de doenças, segundo os autores da pesquisa.
G1