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A campanha nacional de vacinação contra a influenza começa nesta segunda-feira (23). O anúncio foi feito nesta quarta-feira (18) pelo Ministério da Saúde. A meta, segundo a pasta, é imunizar 54,4 milhões de pessoas, que fazem parte do grupo considerado "mais suscetível" ao agravamento de doenças respiratórias.

Veja qual é o público-alvo para receber as doses gratuitamente no SUS:

pessoas a partir de 60 anos

crianças de seis meses a cinco anos

trabalhadores da área de saúde

professores das redes pública e privada

mulheres gestantes e puérperas

indígenas

pessoas privadas de liberdade (incluindo adolescentes cumprindo medidas socioeducativas)

profissionais do sistema prisional

portadores de doenças que aumentam o risco de complicações em decorrência da influenza

A contraindicação da vacina é para quem tem alergia severa a ovo.

Dia D será em 12 de maio

O Ministério da Saúde confirmou também que o Dia D será no próximo dia 12 de maio, quando ocorre a mobilização nacional. No dia, os 65 mil postos de vacinação do país estarão em funcionamento. A meta, segundo o ministro Gilberto Occhi, é distribuir 100% das doses para todo o público-alvo e, se eventualmente houver uma sobra de vacina, as demais pessoas serão imunizadas.

“Nosso objetivo maior é prevenir, vacinar e evitar os casos e os óbitos que infelizmente ocorreram em 2017.” - Gilberto Occhi

Occhi informou, ainda, que até esta terça (17), 7,4 milhões de doses já tinham sido entregues em todo país e, até esta sexta, outras 17,2 milhões de vacinas devem ser entregues. Segundo o ministro, “não haverá prorrogação da campanha”.

Casos confirmados

No ano passado, o país confirmou 394 casos confirmados de contaminação por uma das três variações da influenza. Ao todo, segundo a Saúde, 66 pessoas morreram.

Até 14 de abril deste ano, o governo já registrou 392 casos de influenza em todo país, com 62 óbitos. Do total, 190 casos e 33 mortes foram por H1N1. Em relação ao vírus H3N2 foram 93 casos e 15 mortes.

Apesar dos dados, Carla Domingues, coordenadora-geral do programa de imunização do ministério, afirma que “não se trata de surto”.

“É o momento que ocorre maior incidência dos casos, mais ainda estamos no começo da sazonalidade.” - Carla Domingues

A afirmação faz referência ao número de casos de contaminação registrados na região metropolitana de Goiânia, em Goiás. Devido ao alto número de casos, a região teve a campanha de vacinação antecipada. Neste ano, a região Centro-Oeste deve receber a maioria (60%) das doses.

 

G1