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Em que momento a fixação com organização, segurança e limpeza, por exemplo, pode virar um transtorno? O TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) é mais frequente do que se imagina. O que acontece é que muitas pessoas escondem por causa da vergonha ou medo de serem consideradas ‘esquisitas’.

 

O diagnóstico não é difícil. Com observação e muita conversa fica fácil entender os sintomas. A psiquiatra Maria Conceição do Rosário mostrou o que a medicina já descobriu sobre o transtorno.

 

Hoje, em cada 150 crianças no mundo, uma tem TOC. A pediatra e consultora Ana Escobar explicou porque é importante perceber os sinais desse transtorno logo no início, ainda na infância. Pesquisas mostram que quanto mais cedo se inicia o tratamento, melhor é a evolução.

 

Um exame clínico é feito para descobrir se a pessoa tem TOC. É feita uma análise dos comportamentos – o quanto é repetitivo: vezes, horas e dias. Não existe relação entre trauma e TOC. Geralmente há picos de incidência na infância e pré-adolescência, que vai até os 25 anos, em média, mas também há diagnóstico com início tardio, entre 40 e 50 anos.

 

Situações mais comuns em crianças:

 

   Gostam de comer tudo separado, onde a comida não pode se misturar (normal até os seis anos, depois pode indicar TOC);

 

   Dormir sempre do mesmo jeito, na mesma posição;

 

   Organização dos brinquedos sempre a mesma, com uma certa ordem;

 

   Ler e reler várias vezes, ou escrever, apagar e reescrever várias vezes;

 

   Arrumar o material escolar de forma simétrica;

 

   Não querer usar o banheiro da escola.

 

Situações mais comuns em adultos:

 

   Limpeza excessiva e repetitiva;

 

   Organização excessiva;

 

   Pensamentos que causam incômodo.

 

G1