Em uma pesquisa nacional alemã sobre a infertilidade após o tratamento para o câncer na infância e na adolescência, os autores coletaram dados de ex-pacientes de oncologia pediátrica.
Dos 2.754 participantes, 1.476 tinham sido tratados contra a leucemia e 1.278 contra tumores sólidos. No total, 210 desses pacientes toparam que testassem sua fertilidade.
Depois disso, o risco de infertilidade foi encontrado em 30% deles. Em um subgrupo de 23%, entre os que foram testados, foi dito que eles e seu parceiro falharam na tentativa de conceber um filho, durante dois anos tendo relações sexuais, cumprindo assim a definição da OMS (Organização Mundial da Saúde) acerca da infertilidade.
Em uma segunda investigação, na qual 201 sobreviventes de câncer infantil aceitaram fazer testes de hormônios e análise de esperma, o risco de infertilidade foi apresentado em um quarto deles.
Com base nessas descobertas, os pesquisadores concluem que os pacientes ou seus pais devem ser informados sobre possíveis medidas de preservação da fertilidade antes do início do tratamento.
R7