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cirurgiaineditaNa manhã dessa segunda feira, 12, o Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizou, pela primeira vez no Piauí (em Hospital da rede pública), um procedimento de embolização de aneurismas cerebrais, tratamento em que - em contraste com a cirurgia tradicional, em que é  necessário tirar a calota craniana para alcançar o aneurisma (craniotomia) - é utilizado um método minimamente invasivo.

 

 

 

A paciente foi a dona de casa Elizane Pereira da Silva, de 34 anos de idade, da cidade de Angical, 122 km ao Sul de Teresina. Ela apresentava cinco aneurismas cerebrais, sendo três do lado direito do cérebro (aneurisma na região da artéria comunicante posterior, aneurisma na região da artéria coróide anterior e aneurisma na região da artéria cerebral média) e dois do lado esquerdo (aneurisma na região da artéria comunicante posterior e aneurisma na bifurcação da artéria cerebral média).

 

 

 

Segundo o diretor geral do HGV, Carlos Iglézias Brandão, a técnica de embolização de aneurismas cerebrais possibilita uma recuperação mais rápida e sem dor, bem como redução do risco de infecção hospitalar e ausência de trauma, visto que não há abertura do crânio, além de garantir uma alta precoce.

 

 

 

"O Hospital conseguiu a habilitação para esse tipo de procedimento junto ao Sistema Único de Saúde (SUS) por  contar, hoje, com uma estrutura moderna, que oferece todas as condições para esse tipo de tratamento, como o Setor de Hemodinâmica, pessoal habilitado, além, é claro, de uma equipe médica formada por especialistas”, finaliza.

 

 

 

O médico neurocirurgião Daniel França foi quem realizou o procedimento. Ele aparece na foto, em anexo, mostrando os exames da paciente. "O procedimento foi um grande sucesso. Estamos todos muito contentes", disse Daniel.

 

 

 

Como é realizado

 

O tratamento de embolização dos aneurismas cerebrais tem início com a inserção de um catéter (pequeno tubo plástico) na artéria femoral na perna do paciente e navegação dele pelos vasos sanguíneos do pescoço até o aneurisma. Pequenas molas ou espirais de platina são inseridas pelo catéter e desdobrados no aneurisma, bloqueando o fluxo de sangue para o interior do aneurisma e prevenindo a ruptura.


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