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A partir do mês de abril, o Hospital Getúlio Vargas (HGV) passará a realizar a cirurgia endovascular para tratar aneurismas, tornando-se o primeiro hospital público do Piauí a fazer esse tipo de procedimento. Essa é mais uma concretização das estratégias do Governo, através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), de fortalecimento e requalificação da saúde no Estado.

 

O aneurisma é a dilatação de um vaso, que, quando no cérebro, pode romper e levar ao sangramento e deixar a pessoa defeituosa, com sequelas pelo resto da vida. A ruptura inicial de um aneurisma cerebral chega a levar quase um terço dos pacientes à morte.

 

De acordo com o diretor do HGV, Carlos Iglézias Brandão, antes era necessário abrir o crânio para tratar uma pessoa com aneurisma. Com esse método mais moderno, é possível acessar o local do problema através de uma pulsão periférica, uma veia mais oportuna. “Esse tratamento é muito menos traumático e extremamente confiável, além de recuperar o doente de uma forma mais precoce e eficaz”, explica.

 

Os preparativos para a realização da cirurgia no HGV, o maior hospital público do Piauí, está na fase dos ajustes finais. A entidade já dispõe de profissionais com experiência nesse tipo de procedimento. Essa é uma cirurgia complexa e eletiva, feita com acompanhamento de hemodinâmica e profissionais especializados.

 

Atualmente, esse tratamento existe apenas em hospitais privados, dificultando o acesso aos pacientes que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS).  “O que é importante se ter em mente é que toda a população que não tem plano de saúde e que, portanto, recorre ao SUS, só terão como fazer esses procedimentos mais sofisticados, como é o caso dessa cirurgia endovascular para aneurisma, aqui no HGV”, ressalta o diretor.

 

“O aneurisma não tratado pode evoluir para determinar um quadro de Acidente Vascular Cerebral (AVC). O ideal é que se previna a ocorrência do AVC e a prevenção passa pela correção da pressão arterial, pela normalização dos níveis de colesterol, se for diabético, a correção da glicemia e, caso tenha algum aneurisma ou algum distúrbio, que tenha correção antes que essa anomalia venha desencadear o AVC”, alerta Carlos Iglézias Brandão.


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