À medida que a noite chega, a vontade de comer algo se torna incontrolável e o ataque à geladeira é inevitável. Esse é um dos principais sintomas da síndrome de comer noturno (SCN), distúrbio que atinge 1,5% da população mundial e pode ter várias origens: genéticas, familiares psicológicas e culturais.
Trata-se de uma síndrome pouco conhecida, mas ela voltou à tona devido a relação entre a obesidade e esse hábito. Um dos sintomas que detectam o transtorno é a falta de apetite no período da manhã e uma comilança exagerada após a última refeição. Os alimentos preferidos pelos portadores da SCN são os ricos em carboidratos e gorduras.
Geralmente quem sofre do transtorno ingere a comida praticamente sem mastigar e às escondidas, na tentativa de reduzir temporariamente a ansiedade. A consequência é o ganho de peso, pois o descontrole alimentar acontece justamente no período reservado ao sono, quando o corpo se prepara para descansar e quando a queima calórica diminui.
O tratamento pode incluir o uso de medicamentos, além de psicoterapia para lidar com a ansiedade e o estresse.
O acompanhamento de um nutricionista também é fundamental para melhorar o hábito alimentar diurno do paciente e, assim, diminuir sua fome à noite.
Agência Estado