Embora já se soubesse que a atividade física é importantíssima para combater a demência (e uma grande gama de problemas de saúde), o estudo trouxe uma atualização importante, medindo o impacto de diferentes níveis de atividade em voluntários acompanhados por anos.
Os exames de neuroimagem sugerem que, mesmo que a beta-amiloide siga aumentando, o exercício físico parece retardar o acúmulo da proteína tau, que é mais associada aos sintomas em si.
Não foram observados benefícios extras para além desse total de passos. Em quem apresentava pouca ou nenhuma proteína amiloide no cérebro – e portanto já tinha menor risco de desenvolver Alzheimer –, o número de passos não teve nenhum efeito observável.
Os resultados ajudam a reforçar a ideia de que mesmo níveis baixos de atividade física são melhores do que o sedentarismo total. A ideia de que você deve andar 10 mil passos por dia é muito propagada – com pouco embasamento científico, diga-se –, mas é uma meta que pode ser difícil para idosos; mesmo assim, o recomendado é tentar alguns milhares de passos diários.
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