A Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) no Piauí é fundamental para salvar vidas e melhorar a qualidade de vida da população. Desde setembro de 2022, quando foi implantada, mais de 3.200 atendimentos foram feitos e 487 trombólises realizadas. Os dados foram apresentados durante o I Fórum Multiprofissional da Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio no Piauí, realizado nesta quarta-feira (6), pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com o Hospital Getúlio Vargas (HGV).
O evento reuniu profissionais médicos, psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas para discutir o atendimento de pacientes vítimas de infarto agudo do miocárdio, debatendo sobre a importância e o funcionamento da linha de cuidado, bem como os cuidados intensivos direcionados ao IAM, o trabalho dos serviços de enfermagem para os pacientes cardiopatas, a importância do trabalho de reabilitação, e a assistência psicológica dentro do processo de atendimento dos pacientes.
"No Brasil são cerca de 330 mil óbitos neste ano de 2024 em decorrência de infarto, então trouxemos essa discussão para a realidade do Piauí, pois sabemos do impacto que esse problema tem na saúde da população. Vamos discutir com esses profissionais sobre o infarto, melhor forma de atendimento desses pacientes e apresentar o trabalho que o estado vem fazendo nessa área com a linha de cuidado, para dar uma melhor assistência ao público", explicou o Dr. Benoni Carvalho, coordenador das linhas de cuidado do IAM e AVC do estado do Piauí.
Hoje o estado do Piauí já conta com nove unidades hospitalares da rede estadual de saúde que atendem a população através da Linha de Cuidado do IAM e realizam a aplicação do trombolítico quando necessário.
"É um momento de discussão de casos e melhorias de protocolos clínicos, permitindo o fortalecimento da assistência prestada a população", disse a diretora do HGV Nirvânia Carvalho.
A Linha do IAM visa garantir que os pacientes com sintomas de infarto recebam o tratamento adequado de forma rápida e eficaz, desde a identificação precoce até o acompanhamento pós-alta. A agilidade no diagnóstico e no tratamento pode reduzir significativamente o risco de sequelas e complicações, além de diminuir a mortalidade associada ao infarto.
"A implementação dessa linha de cuidado fortalece o sistema de saúde estadual, proporcionando um atendimento mais eficiente e humanizado, com a colaboração de unidades de emergência, hospitais e unidades de reabilitação cardíaca. Com essa organização, o Piauí avança na prevenção e no cuidado ao infarto, promovendo a saúde cardiovascular e a qualidade de vida dos seus cidadãos", afirma Dirceu Campelo, superintendente de média e alta complexidade da Sesapi.
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