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Consequentemente, as evidências apontam que a idade mais precoce no início do diabetes também está associada a um risco substancialmente maior de demência.

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Detalhes do estudo O estudo investigou a associação entre pré-diabetes e demência. Pré-diabetes é um estágio intermediário de açúcar elevado no sangue, que confere um alto risco de progressão para diabetes.

Os pesquisadores analisaram os dados de 11.656 pessoas sem diabetes e 2.330 com pré-diabetes. Todas tinham entre 45 e 64 anos em 1987-1989.

As avaliações da função cognitiva incorporaram dados de um sistema de pontuação envolvendo três testes cognitivos, testes neuropsicológicos, e entrevista.

Ao analisar os dados, a equipe observou que a idade mais precoce do diagnóstico de diabetes teve a associação mais forte com demência. O risco era 3 vezes maior de demência para aqueles que desenvolveram diabetes antes dos 60 anos.

Quando o diagnóstico de diabetes ocorreu entre 60 e 69 anos, a incidência de demência foi de 73%.

Já quando o diagnóstico ocorreu entre 70 e 79 anos de idade, a incidência de demência caiu para 23%.

Aos 80 anos ou mais, o desenvolvimento de diabetes não foi associado a um risco maior de demência.

Como reduzir o risco de diabetes e demência? Reduzir o risco de diabetes e demência requer uma abordagem que combina mudanças no estilo de vida, monitoramento de saúde e, quando necessário, intervenção médica. Em primeiro lugar, a adoção de uma dieta saudável é essencial. Optar por uma alimentação rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis pode ajudar a manter níveis estáveis de glicose no sangue e, simultaneamente, fornecer nutrientes que suportam a saúde cerebral.

Além disso, reduzir a ingestão de açúcares refinados e alimentos ultraprocessados é fundamental para prevenir picos de glicose e inflamação, que são prejudiciais tanto para o diabetes quanto para a saúde do cérebro.

Além da dieta, o exercício físico regular é um pilar fundamental na prevenção dessas condições.

Praticar atividades físicas por pelo menos 150 minutos por semana ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina e a manter um peso corporal saudável.

O exercício também promove a circulação sanguínea adequada e estimula a produção de neurotransmissores que são benéficos para a função cognitiva, reduzindo assim o risco de demência.

Outra estratégia importante é manter um peso saudável, já a obesidade é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de diabetes tipo 2 e está associada ao aumento do risco de declínio cognitivo.

Além disso, o controle dos fatores de risco cardiovascular, como hipertensão, colesterol alto e tabagismo, é fundamental.

Esses fatores não apenas aumentam o risco de doenças cardíacas, mas também são fortemente ligados ao desenvolvimento de diabetes e demência.

Catraca Livre

Foto: © vampy1/DepositPhotos