Doença que ocorre após a a hiperativação dos sistemas que garantem a nossa sobrevivência, o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é uma doença caracterizada pela preocupação crônica e excessiva sobre eventos cotidianos, mesmo quando não há razão para preocupação.
Pesquisas recentes sobre o tema mostram que esse é um dos transtornos mais comuns e pode ter um impacto significativo na vida diária das pessoas que o experimentam.
Mas e a ansiedade? Considerada uma reação normal, a ansiedade pode acontecer diante de uma possível ameaça, pronunciada a partir de uma resposta bioquímica na amígdala, componente do sistema nervoso central. Como resultado, são liberados diversos mensageiros químicos que preparam o corpo para lidar com a situação.
A frequência cardíaca e a pressão arterial aumentam, mais sangue chega aos músculos, as pupilas dilatam… Tudo com o objetivo de enfrentar a ameaça ou fugir dela.
Quando a ansiedade se torna preocupante? Quando em excesso, porque neste caso é produzida uma resposta desadaptativa. Ou seja, em vez de permitir que um obstáculo seja superado, ele próprio se transforma em um obstáculo adicional. A ansiedade, em outras palavras, nos domina e não temos mais controle da situação. Sintomas do transtorno de ansiedade generalizada Segundo especialistas, os sintomas mais comuns são:
-Ansiedade significativa, preocupação e sentimentos de apreensão por mais de 6 meses, desencadeados por situações cotidianas.
Palpitações , sudorese, tremores e boca seca.
Sensação de afogamento, dificuldade em engolir, sensação de pressão no peito e náuseas.
onturas e instabilidade.
Sensação de irrealidade (episódios de desrealização) e sensação de “estar fora do corpo” (despersonalização).
Tensão muscular e dor.
Como tratar? Atualmente, o tratamento para o TAG geralmente envolve uma combinação de terapia e, em alguns casos, medicamentos. Frequentemente recomendada, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) ajuda as pessoas a identificar pensamentos e comportamentos negativos e a desenvolver estratégias para lidar com a ansiedade.
Contudo, em casos mais graves ou quando a terapia não é suficiente. Por isso, o médico pode prescrever medicamentos, como antidepressivos ou medicamentos ansiolíticos, para aliviar os sintomas.
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