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A secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, disse que, no “pior dos cenários”, os casos de dengue do país devem chegar a 4,2 milhões. Nesta terça-feira (9), os casos se aproximam dos 3 milhões, com 2,965 milhões de casos. 1.117 mortes foram confirmadas como sendo causadas por dengue e outras 1.806 estão sendo investigadas.

mosquito

Ethel pontua que essa previsão foi feita baseada em cenários que são relacionados com chuvas, temperaturas e clima no geral, o que significa que pode haver variação. “Se isso mudar, os números também podem mudar”, explica.

A secretária reforça que, apesar da diminuição de casos de dengue e do pico da doença já ter passado, “não podemos ter a ideia de que acabou”. Segundo o Ministério, a prevenção da doença e o combate ao mosquito são essenciais.

Guilherme Werneck, diretor do departamento de articulação estratégica de vigilância em Saúde, afirma que as “boas notícias não podem significar desmobilização”. “Chegamos até aqui, trazendo notícias melhores, porque todos estão mobilizados”, explica.

São Paulo é a unidade da federação com mais mortes por dengue, com 220, seguido pelo Distrito Federal (205), Minas Gerais (175), Paraná (107) e Goiás (94). Somadas, essas cinco UFs acumulam 72% das mortes do país.

Segundo dados do painel de dengue do Ministério da Saúde, o Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de incidência de casos prováveis, com 7.297,3 casos por 100 mil habitantes. O DF é seguido por Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Goiás, que, juntos, representam quase 57% do número absoluto de casos do país.

A faixa etária que mais registra casos de dengue é de 20 a 29 anos, com mais de 556 mil casos, o que representa quase um em cada cinco casos. Na separação por gênero, as mulheres são a maioria a contrair a doença (55,3%).

Diminuição da doença De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (9), o 9 unidades da federação apresentam tendência de queda nos números da dengue, 13 estados estão com tendência de estabilidade e 5 com tendência de aumento.

As UFs em queda são Acre, Roraima, Amazonas, Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Piauí, Minas Gerais e Espírito Santo.

Os únicos estados que apresentam aumento são Alagoas, Bahia, Maranhão, Pernambuco e Sergipe. Os demais estados estão em estabilidade.

R7

Foto: ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL - ARQUIVO