O termo "célula-tronco" é derivado do inglês "stem cell", que se refere a partículas biológicas precursoras com capacidade de auto-renovação. Possuem a capacidade de se transformar em diversos tipos celulares, podendo regenerar diferentes tecidos.
Sua habilidade de se auto-renovar e diferenciar em várias categorias funcionais desempenha um papel importantíssimo na manutenção da homeostase, garantindo o equilíbrio interno do corpo.
Podem ser obtidas principalmente da medula óssea e sangue do cordão umbilical.
O potencial terapêutico das células-tronco tem despertado grande interesse na pesquisa médica, pois oferecem perspectivas promissoras para o desenvolvimento de tratamentos inovadores em diversas áreas da medicina regenerativa.
Se interessou pelo tema? Então não perca a leitura a seguir!
Índice — Neste artigo você verá:
Como é feito o transplante de células-tronco? Tipos de células- troncos Quem pode doar célula-tronco? Que doenças podem ser tratadas? Riscos Quanto custa o transplante? Como é feito o transplante de células-tronco? O transplante de células-tronco é uma intervenção que exige várias fases para garantir a segurança da transferência. Necessita uma equipe médica multidisciplinar que saiba realizar o procedimento. De maneira simplificada, a transplantação consiste em:
Mobilização Tem início com um processo chamado de mobilização das células-tronco, onde o doador recebe um medicamento que estimula a migração dessas células da medula óssea para o sangue periférico.
Permitindo que essas unidades sejam coletadas de forma menos invasiva, através da aférese.
Coleta das células A coleta é realizada por meio de um procedimento chamado aférese, onde o sangue do doador é extraído e conduzido por uma máquina especial que separa as células-tronco dos outros componentes sanguíneos.
Essas células são cuidadosamente preservadas em uma bolsa, que garante sua integridade e viabilidade para as próximas etapas do processo.
Preparação do destinatário Para preparar o receptor, o paciente recebe tratamentos como quimioterapia ou radioterapia para eliminar as células doentes presentes na medula óssea. Essa fase é necessária para criar espaço e condições favoráveis para o enxerto das partículas do doador.
Transfusão Aqui a técnica ocorre por meio de um cateter intravenoso, permitindo a entrega direta ao sistema circulatório do paciente. Este momento marca um ponto fundamental, pois as células-tronco começam a migrar para a medula óssea do receptor.
Enxerto O enxerto é a fase em que as células-tronco do doador se instalam na medula óssea do receptor. Este processo leva à produção contínua de novas células sanguíneas saudáveis, ajudando na restauração e reconstituição do sistema hematopoiético.
Esse processo pode levar algumas semanas ou meses, e o paciente precisa ser monitorado de perto durante esse período.
Tipos de célula-tronco Para entendermos melhor suas capacidades e aplicações, é importante saber diferentes tipos de células-tronco, suas origens e características únicas.
Embrionárias Encontradas no embrião em desenvolvimento, essas células possuem a capacidade de se diferenciar em qualquer tipo de célula, tornando-as pluripotentes.
Apesar do enorme potencial terapêutico, sua obtenção possui inúmeras questões éticas controversas por conta da sua originalidade, limitando seu uso em pesquisas e aplicações clínicas.
Mesenquimais Presentes em diversos tecidos do corpo adulto, como medula óssea, cordão umbilical, cartilagem e tecido adiposo.
Se destacam por sua capacidade de se diferenciar em células de diferentes tecidos mesodérmicos, como ossos, cartilagens, músculos e adipócitos. São facilmente acessíveis e apresentam menor risco de rejeição.
Pluripotentes Induzidas Também chamada de iPSCs, são células adultas formadas em laboratório que são revertidas a um estado similar ao das células-tronco embrionárias, concedendo-lhes a capacidade de se diferenciar em diversos tipos de partículas biológicas.
Essa técnica inovadora abre portas para o desenvolvimento de terapias personalizadas, utilizando células do próprio paciente para o tratamento de doenças e lesões.
Fetais São obtidas do líquido amniótico ou da placenta após o parto. Apresentam características pluripotentes, semelhantes às células-tronco embrionárias.
Seu uso também levanta questões éticas, e sua aplicação clínica ainda é limitada.
As encontradas no líquido amniótico, que envolve o feto em desenvolvimento, essas células conseguem se diferenciar em diversos tipos de células, inclusive células nervosas.
São uma fonte promissora para pesquisas e aplicações terapêuticas, principalmente em doenças neurodegenerativas.
Cordão Umbilical Coletadas do cordão umbilical após o parto, possuem a capacidade de se diferenciar em células sanguíneas e de outros tecidos.
O armazenamento de sangue do cordão umbilical se configura como uma opção para o futuro tratamento de doenças do paciente ou de seus familiares.
Neurais Encontradas no sistema nervoso central, elas se diferenciam em células nervosas e outras células do sistema nervoso.
Oferecem esperança para o tratamento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, e para a reparação de lesões na medula espinhal.
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