Com a chegada de um novo ano, a cor roxa se destaca no cenário de conscientização e prevenção a uma doença secular: a hanseníase. Em Floriano, a Secretaria Municipal de Saúde dedica o mês de janeiro à temática e convida a população a refletir sobre os desafios e avanços na prevenção dessa doença tão negligenciada.
Conhecida antigamente como lepra, a hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Suas características principais são lesões na pele - que podem ser confundidas com outras dermatites nas fases iniciais -, nervos periféricos e mucosas, podendo levar a danos neurológicos, deformidades e estigmatização social, se não tratada precocemente.
A secretária de Saúde, Caroline Reis, destaca que o tema foi escolhido com base na prevenção, onde a pasta vai promover ao longo do mês de janeiro campanhas educativas e informativas junto à comunidade. “Sem informação, a população não sabe onde e quando recorrer ao serviço de saúde. Sem informação, a pessoa acometida pela doença não fica sabendo que essa enfermidade tem cura e o tratamento é gratuito. Informação é cura”, disse.
A transmissão ocorre principalmente por meio de gotículas respiratórias durante contato prolongado com indivíduos infectados não tratados. O tratamento eficaz é possível com antibióticos multidrogas, e a detecção precoce é crucial para evitar complicações e interromper a transmissão.
A diretora de Combate à Hanseníase e Tuberculose, Milena Portela, afirma que as unidades de saúde estarão promovendo rodas e conversas e palestras nesse período. “Neste ano, nossa missão é clara - disseminar informações vitais sobre a hanseníase, uma doença que afeta milhares em todo o mundo. Vamos transformar informação em ação, visando um futuro onde a hanseníase seja detectada precocemente e onde todos tenham acesso ao tratamento necessário. Juntos, podemos fazer deste Janeiro Roxo um marco na nossa luta contra a hanseníase”, afirma Portela.
Secom