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De acordo com um relatório divulgado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 74,8% de todos os casos de deficiência visual no Brasil são de astigmatismo,, miopia,catarata e erro refrativo.

Essa estatística evidencia uma situação alarmante, já que demonstra o impacto considerável que a cegueira e a diminuição da capacidade visual podem exercer sobre a qualidade de vida das pessoas afetadas.

Outros problemas oculares como o glaucoma, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e a retinopatia diabética também emergem como importantes causas de perda de visão no país. Essas condições oftalmológicas demandam atenção e cuidados especiais, pois podem levar a complicações sérias se não forem detectadas e tratadas a tempo.

A incidência desses problemas é quase quatro vezes maior entre pessoas que vivem em condições de pobreza e analfabetismo.

Essa disparidade enfatiza a necessidade de políticas de saúde pública que busquem equidade no acesso aos cuidados oftalmológicos. E que também promovam a educação sobre a importância da saúde ocular em todas as camadas da sociedade.

Essas doenças associadas podem ser podem ser prevenidas em aproximadamente 80% dos casos, se medidas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento forem implementadas.

Não deixe de acompanhar a leitura desse artigo para entender quais doenças estão associadas à visão e receber dicas de como preveni-las .

Índice:

Importância de cuidar da vista Problemas oculares Quais são os melhores alimentos para saúde ocular Dicas de cuidados e prevenção Importância de cuidar da vista A visão é um dos sentidos mais importantes que nos permite perceber e interpretar o mundo ao nosso redor. Fundada por estruturas compostas por inúmeras células especializadas que captam as ondas luminosas e na conversão delas em impulsos nervosos.

Esses impulsos são então transmitidos ao cérebro, onde são processados e interpretados, formando a base de nossa percepção visual.

A manutenção da saúde ocular é fundamental para garantir que esse sistema funcione de maneira eficaz ao longo de nossas vidas.

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) e redes privadas de atendimento médico desempenham um papel fundamental na detecção, diagnóstico e tratamento de várias doenças e condições oculares que afetam a população.

Entre as principais condições oftalmológicas, destacam-se os erros de refração, como miopia, astigmatismo e hipermetropia, além da catarata, glaucoma e diversas doenças da retina, como a retinopatia diabética, retinopatia da prematuridade e degeneração macular relacionada à idade.

O SUS oferece tratamentos que podem ser tanto medicamentosos quanto cirúrgicos, abrangendo procedimentos como a cirurgia de catarata, o uso de medicamentos para controlar o glaucoma e até mesmo transplantes de córnea, quando necessário.

No entanto, para preservar a saúde ocular, não é apenas importante contar com a assistência médica adequada, mas também adotar boas práticas de cuidado pessoal. Uma dessas práticas é a atenção à alimentação, uma vez que alguns alimentos podem desempenhar um papel crucial na manutenção da saúde dos olhos.

Alimentos ricos em nutrientes como vitamina A, vitamina C, vitamina E, betacaroteno, luteína, zeaxantina, ômega-3 e antioxidantes são especialmente benéficos para os olhos.

Muitas condições oculares podem ser tratadas com sucesso se diagnosticadas precocemente. Problemas oculares Os erros de refração e o glaucoma estão entre as principais causas de problemas oculares, e embora sejam condições distintas, eles podem estar relacionados de forma indireta por meio de fatores de risco compartilhados.

Erros de refração ocorrem quando o olho não consegue focar a luz corretamente na retina, levando a visão embaçada ou distorcida. Embora esses erros de refração sejam geralmente corrigidos com óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa, a falta de correção adequada pode levar a um esforço visual excessivo ao longo do tempo.

O glaucoma, por outro lado, é uma doença ocular que envolve o aumento da pressão intraocular, resultando em danos ao nervo óptico e, eventualmente, perda de visão.

Embora a pressão intraocular elevada seja um fator de risco bem conhecido para o glaucoma, outros fatores, como histórico familiar, idade e raça, também desempenham um papel importante.

A relação indireta entre os dois reside no fato de que pessoas com erros de refração não corrigidos podem estar em risco de desenvolver fatores que aumentam a pressão intraocular, como o esforço visual constante.

Alguns exemplos de doenças associados a esses fatores são:

Miopia A miopia é conhecida como a dificuldade de enxergar de longe, é um erro refrativo comum que afeta milhões de pessoas. Ocorre devido a uma alteração na forma do olho, o que leva a um mau direcionamento da luz que entra no olho.

Em um olho saudável, a luz que passa através da córnea e do cristalino é direcionada precisamente para a retina, a parte sensível à luz do olho. Isso permite que a imagem seja focada com clareza na retina, permitindo que você veja objetos à distância com nitidez.

Porém, em pessoas com miopia, o olho normalmente é mais “longo”, ou a córnea e o cristalino têm curvaturas mais acentuadas. Isso faz com que a luz seja focalizada à frente da retina, em vez de diretamente sobre ela. Como resultado, quando olham para objetos distantes, parecem borrados ou desfocados, tornando difícil enxergá-los com clareza.

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Hipermetropia Dificuldade de observar objetos próximos, por conta da luz que é focalizada atrás da retina em vez de diretamente sobre ela, um exemplo de erro de refração.

Isso faz com que objetos próximos pareçam embaçados, enquanto a visão de longe geralmente permanece clara. A correção geralmente é feita com óculos ou lentes de contato.

Tracoma Doença ocular infecciosa e crônica, causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. Pode causar lesões na conjuntiva, cicatrizes na córnea e, eventualmente, cegueira. A prevenção do tracoma inclui a promoção da higiene facial e o tratamento com antibióticos.

Hipermetropia Se trata da dificuldade de visualização de objetos próximos, um tipo de erro refrativo comum que ocorre quando a luz que entra no olho é focalizada atrás da retina, em vez de diretamente sobre ela.

Geralmente, pessoas com hipermetropia o olho tende a ser mais curto do que o normal ou a curvatura da córnea mais plana. Resultando em dificuldades como ler de perto, fadiga ocular, dores de cabeça frequentes e visão embaçada de objetos próximos.

Em alguns casos, a hipermetropia pode ser agravada com o envelhecimento devido à diminuição da capacidade de acomodação do cristalino. Nesses casos, a prescrição de óculos ou lentes de leitura separadas pode ser necessária para melhorar a visão de perto.

Astigmatismo É um erro refrativo causado por uma curvatura irregular da córnea ou do cristalino, levando a visões distorcidas e embasadas tanto de perto quanto de longe.

Essa curvatura irregular faz com que a luz seja focalizada em múltiplos pontos na retina, em vez de um único ponto, resultando em visões distorcidas e embasadas, tanto de perto quanto de longe.

Existem diferentes tipos de astigmatismo, e a prescrição das lentes pode variar de pessoa para pessoa, dependendo da gravidade e do tipo de astigmatismo.

Em casos mais graves de ou em pessoas que desejam uma correção mais permanente, a cirurgia refrativa, como a cirurgia a laser (LASIK ou PRK), pode ser uma opção. Esse procedimento remodela a córnea para corrigir a curvatura irregular.

Catarata A opacificação do cristalino, também conhecida como catarata, é uma condição que afeta especialmente à medida que envelhecemos. A catarata se refere à perda de clareza da lente natural dos olhos, o cristalino, que é responsável por focar a luz que entra no olho na retina, permitindo uma visão nítida e precisa.

A catarata ocorre quando as proteínas dentro do cristalino começam a se acumular e tornar-se opacas ao longo do tempo.

Esse processo pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo envelhecimento, exposição excessiva à luz ultravioleta, tabagismo, diabetes, uso prolongado de certos medicamentos e histórico familiar.

Os sintomas podem incluir a clássica visão embaçada, sensibilidade à luz e dificuldade em ler

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Conjuntivite Uma das condições oculares mais comuns que afeta a conjuntiva, a membrana fina e transparente que cobre a parte branca do olho (esclera) e a parte interna das pálpebras.

Essa inflamação pode ser causada por várias razões, incluindo alergias, infecções virais, bacterianas e irritantes químicos, e pode afetar uma ou ambas os olhos.

Em casos de conjuntivite viral ou bacteriana, é essencial consultar um profissional de saúde ocular para um diagnóstico preciso e tratamento adequado, que pode incluir colírios antibióticos ou antivirais. No caso da conjuntivite alérgica, geralmente o tratamento pode envolver o uso de antialérgicos e medidas para evitar a exposição a alérgenos conhecidos.

Retinopatia Diabética Complicação do diabetes que afeta os vasos sanguíneos da retina. Pode levar a hemorragias oculares, edema macular e perda de visão.

Se trata de uma complicação associada ao diabetes mellitus, uma condição crônica caracterizada por níveis elevados de açúcar no sangue. Esta condição afeta os vasos sanguíneos da retina, a parte sensível à luz do olho, e é uma das principais causas de perda de visão em pessoas com diabetes.

A retinopatia diabética se desenvolve ao longo do tempo, principalmente devido aos danos causados ​​pelos altos níveis de glicose no sangue, que afetam os vasos sanguíneos da retina.

A prevenção e o controle adequado do diabetes são essenciais para reduzir o risco de desenvolver retinopatia diabética.

Sinais de alerta Alguns sinais de alerta comuns relacionados à saúde ocular que devem ser levados a sério:

Visão embaçada ou turva; Dor nos olhos; Vermelhidão;

Coceira; Visão dupla; Dificuldade em focar; Sensibilidade à luz (fotofobia); Visão de halos ao redor das luzes; Perda de visão periférica; Secreção ocular excessiva. Se você experimentar qualquer um desses sinais de alerta ou tiver preocupações com sua visão e saúde ocular, procure um oftalmologista para um diagnóstico e tratamento adequados.

Incluir alguns dos alimentos a seguir na sua dieta de maneira equilibrada, beber bastante água e evitar o consumo excessivo de alimentos processados e ricos em gordura saturada, podem contribuir para a prevenção da saúde ocular. Ômega 3 Encontrado em peixes e azeite de oliva é altamente benéfico para a saúde ocular. Peixes de como, salmão, atum, sardinha, truta, entre outros, são ricos em ácidos graxos ômega 3, especificamente o ácido docosahexaenoico (DHA) e o ácido eicosapentaenoico (EPA).

Além disso, o ômega-3 ajuda a reduzir a inflamação no corpo, o que pode ser benéfico para a saúde ocular, pois a inflamação crônica pode contribuir para doenças oculares, como a síndrome do olho seco.

Embora o azeite de oliva não seja uma fonte tão rica de ômega 3 quanto os peixes, ele é uma excelente fonte de ácidos graxos monoinsaturados saudáveis para o coração. Esses ácidos graxos podem ajudar na redução da inflamação sistêmica e melhorar a saúde vascular, o que é benéfico para a circulação sanguínea nos olhos.

Ovos Ricos em vitamina A, que é fundamental para a saúde da córnea. Contém também luteína e zeaxantina, antioxidantes que estão presentes na retina e ajudam a proteger os olhos dos danos causados pela luz ultravioleta.

Cenoura Conhecidas por serem ricas em betacaroteno, que se transforma em vitamina A no organismo. A vitamina A é essencial para a saúde da retina e para manter a visão em boas condições.

A deficiência de vitamina A pode levar à cegueira noturna e a outros problemas oculares.

Frutas: cítricas e vermelhas Laranjas, limões e tangerinas são uma excelente fonte de vitamina C, um antioxidante que ajuda a proteger os olhos contra danos causados pelos radicais livres e importante para a saúde dos vasos sanguíneos.

Morangos, framboesas e cerejas, exemplo de frutas vermelhas, possuem antioxidantes, como vitamina C e flavonoides, que têm propriedades anti-inflamatórias e protetoras dos olhos, capazes de reduzir o risco de doenças oculares relacionadas à idade.

Grãos e oleaginosas A sua maioria possuem vitamina E em abundância, que é um ótimo antioxidante que ajuda a proteger as células dos olhos contra danos oxidativos. Alguns exemplos de grãos e oleaginosas são nozes, amêndoas e sementes de chia.

Além disso, também são fontes de ácidos graxos ômega-3.

Dicas de cuidados e prevenção Cuidar da saúde dos olhos é fundamental para manter uma boa qualidade de vida e preservar a visão ao longo do tempo. A dica mais importante é agendar consultas de rotina com um oftalmologista para verificar a saúde dos seus olhos, mesmo que não tenha problemas aparentes.

Exames de vista completos podem detectar problemas oculares precocemente, antes que eles causem danos significativos.

Caso tenha um mais específicos, como retinopatia diabética ou degeneração macular, consulte um retinólogo (um oftalmologista especializado em doenças da retina).

A seguir algumas outras dicas de cuidados que se deve ter para ter um visão de qualidade:

Correção de erros de refração, como o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa, se necessário; Óculos de sol com proteção UV; Higiene ocular, inclui lavar as mãos antes de tocar nos olhos e evitar coçar os olhos; Não fumar; Ter uma dieta rica em nutrientes, como vitaminas A, C, E, zinco e ômega-3; Proteção no trabalho, evite o cansaço ocular, especialmente ao usar dispositivos eletrônicos por longos períodos. Lembrando que a prevenção e a detecção precoce são fundamentais para preservar a visão. Portanto, não negligencie a saúde dos seus olhos e consulte um profissional de saúde ocular regularmente, especialmente se notar quaisquer alterações na sua visão ou desconfortos oculares.

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Segundo um estudo realizado pelo Ibope, divulgado em 2019, aproximadamente 34% da população brasileira nunca fez uma consulta com um oftalmologista.

O fato de que mais de um terço da população nunca procurou a avaliação de um oftalmologista indica que muitos indivíduos podem estar negligenciando sua saúde visual.

Essa negligência pode resultar em problemas oculares não detectados, que podem progredir e causar sérias complicações com o tempo.

Existem várias razões pelas quais as pessoas podem evitar visitar um oftalmologista, incluindo falta de conhecimento sobre a importância dos cuidados com os olhos, barreiras financeiras, falta de acesso a serviços de saúde adequados e até mesmo o medo do desconhecido.

Esses obstáculos podem ser ultrapassados pela necessidade de programas educacionais que informem o público sobre a importância das consultas oftalmológicas regulares e que promovam o acesso a serviços de saúde ocular acessíveis.

Isso pode incluir a oferta de serviços oftalmológicos em unidades de saúde pública, a realização de campanhas de saúde visual e a redução de barreiras financeiras por meio de programas de assistência social.

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