O ditado popular "tome café da manhã como um rei, almoce como um príncipe, jante como um mendigo” pode, afinal, ter algum sentido científico. Isso porque um estudo, feito por pesquisadores da NYU Langone Health e da NYU Grossman School of Medicine, em Nova York, nos EUA, constatou que ingerir mais calorias no início do dia pode combater o ganho de peso, diminuir a oscilação dos níveis de açúcar no sangue e reduzir o tempo que os níveis de glicose ficam mais altos do que o normal.
Os resultados foram apresentados no último dia 15, na reunião anual da Endocrine Society, em Illinois (EUA). Para verificarem tal hipótese, os pesquisadores avaliaram a alimentação precoce com restrição de tempo (eTRF, na sigla em inglês), que restringe as calorias nas primeiras oito horas do dia.
De acordo com estudos anteriores, esse tipo de jejum melhoraria as taxas de açúcar no sangue e as condições cardiometabólicas, mas a equipe queria entender se tais progressos estavam relacionados à perda de peso ou às estratégias de jejum.
Assim, eles compararam a eTRF (80% das calorias consumidas antes das 13h) com um padrão de alimentação comum (50% das calorias consumidas após as 16h) entre dez participantes com pré-diabetes e obesidade. Para verificarem tal hipótese, os pesquisadores avaliaram a alimentação precoce com restrição de tempo (eTRF, na sigla em inglês), que restringe as calorias nas primeiras oito horas do dia.
De acordo com estudos anteriores, esse tipo de jejum melhoraria as taxas de açúcar no sangue e as condições cardiometabólicas, mas a equipe queria entender se tais progressos estavam relacionados à perda de peso ou às estratégias de jejum.
Assim, eles compararam a eTRF (80% das calorias consumidas antes das 13h) com um padrão de alimentação comum (50% das calorias consumidas após as 16h) entre dez participantes com pré-diabetes e obesidade. “As descobertas mostram que comer a maior parte das calorias no início do dia reduz o tempo em que o açúcar no sangue é elevado, melhorando assim a saúde metabólica”, concluiu Jose O. Aleman, professor assistente na Divisão de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo do Departamento de Medicina da NYU Grossman School of Medicine.
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