• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

Em vias de encerramento, o programa de imunização contra a gripe termina hoje (31), e Brasil não atinge a meta de aplicação de 90% da população. Estima-se que apenas 45% das doses distribuídas pelo Ministério da Saúde (MS) tenham sido utilizadas.

A vacinação é, de longe, um dos melhores métodos de imunização contra diversas doenças existentes, corroborando incisivamente na produção ativa de anticorpos específicos que agem como mecanismos de defesas perspicazes contra microrganismos. Neste aspecto, seguir o calendário de vacinação pré-estabelecido pelo MS é de suma importância, a fim de evitar maiores implicações ao indivíduo e a população.

A gripe, viremia causada pelo influenza (que possui vários sorotipos), é uma doença com abastado potencial de transmissão, e prospecta-se alocando uma sintomatologia característica ao infectar as células dos seres humanos. Dentre os sintomas mais comuns, configura-se a febre, tosse, secreção nasal, dor de cabeça, mialgia (dor muscular), dor de garganta e mal-estar.

No dia 10 de abril, iniciaram-se as vacinações contra a gripe abrangendo, apenas, alguns grupos prioritários, mas foi ampliado pelo MS para todos os maiores de 6 meses de idade. Com uma diferença de quase 24% a menos que 2022, o Brasil não atingiu a meta de imunização anual estabelecida, ficando à deriva com menos da metade da execução.

Segundo especialistas, a não vacinação implica diretamente na redução da carga viral circulante, que deixa de ocorrer devido a imprudência. Com isso, a prevalência do surgimento de complicações nos grupos de risco (idosos, crianças, imunodeprimidos, entre outros) aumenta, possivelmente ampliando, também, a sobrecarga nos serviços de saúde.

Embora se encerrem hoje as vacinações contra a gripe, a pasta sinaliza que as unidades que ainda tiverem estoque podem continuar o processo de imunização. "Para a efetiva proteção da população, especialmente dos mais vulneráveis, é necessário que mais pessoas recebam o imunizante", pontuou o Ministério da Saúde.

3 min de leitura R7