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A tireoide é uma importante glândula localizada no pescoço que é responsável por produzir hormônios que controlam a velocidade com que as funções químicas do corpo progridem (T4 e T3). Eles estimulam os tecidos do corpo a produzir proteínas e aumentam a quantidade de oxigênio que as células usam. Para funcionar adequadamente, a tireoide precisa de iodo. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 750 milhões de pessoas em todo o planeta sofrem de algum distúrbio na tireoide, mas estima-se que 60% não saibam. Neste Dia Internacional da Tireoide, veja quais são os principais sinais que sugerem um problema nessa parte do corpo

Hipertireoidismo

Esse quadro é mais comum em mulheres e geralmente ocorre entre 20 e 40 anos de idade. Segundo o NHS (Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido), pessoas que têm tireoide hiperativa costumam sentir ansiedade/irritabilidade; mudanças de humor; dificuldade para dormir; cansaço e fraqueza persistentes; sensibilidade ao calor; inchaço no pescoço devido ao aumento da glândula; frequência cardíaca acelerada e palpitações; tremores e perda de peso

Os tratamentos do hipertireoidismo incluem remédios para reduzir a produção de hormônios, radioiodo (um tipo de radioterapia que diminui a capacidade da tireoide ou cirurgia para remover parte ou toda a glândula

Hipotireoidismo

É o oposto do hipertireoidismo. Nesse caso, a glândula não produz a quantidade de hormônios que deveria. As manifestações da condição se dão, segundo o Ministério da Saúde, com perda de peso; dores musculares; cansaço; prisão de ventre; intolerância ao frio; ressecamento da pele e depressão. "Em adultos, na maioria dos casos o hipotireoidismo é causado por uma inflamação chamada tireoidite de Hashimoto, podendo também ser provocada pela falta ou pelo excesso de iodo na dieta", acrescenta a pasta.

De acordo com o NHS, casos mais graves podem ter sintomas como voz grave e rouca; rosto inchado; sobrancelhas finas ou parcialmente ausentes; frequência cardíaca lenta; perda de audição e anemia. O tratamento do hipotireoidismo é feito com um remédio que vai repor a tiroxina que não é produzida pelo corpo.

Nódulos na tireoide

Alguns pacientes podem desenvolver pequenos crescimentos de células não cancerígenas (nódulos e adenomas) na camada que reveste a superfície interna da tireoide. Segundo a Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, o próprio adenoma pode secretar hormônio tereoidiano e causar hipertireoidismo. Pode ser necessária uma cirurgia para remover esse nódulo.

Câncer de tireoide

O Ministério da Saúde destaca que esse é o tumor mais comum na região da cabeça e pescoço, afetando três vezes mais as mulheres do que os homens. Os sinais são rouquidão inexplicável, dificuldade para engolir e dificuldade para respirar. "O diagnóstico do câncer da tireoide começa com a história clínica e o exame físico. Muitas vezes, em tumores pequenos, os pacientes são assintomáticos. O diagnóstico normalmente é feito após a realização de ultrassonografia do pescoço", acrescenta a pasta

r7