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Nesta segunda-feira (3), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por meio de uma nota técnica, estabeleceu que o uso universal de máscaras em serviços de saúde, como hospitais e clínicas, deixa de ser obrigatório.

Em razão da queda no número de casos e óbitos causados pela Covid e da disponibilidade de vacinas contra o vírus no PNI (Programa Nacional de Imunizações), a agência decidiu flexibilizar a recomendação de utilização do equipamento. Atualmente, apenas algumas situações e grupos específicos devem usar o protetor facial. São eles:

– pacientes com sintomas respiratórios ou com diagnóstico positivo de Covid-19 e seus acompanhantes;

– pessoas que tiveram contato próximo com algum caso confirmado de Covid nos dez dias anteriores (período de transmissibilidade);

– profissionais que fazem a triagem de pacientes;

– profissionais dos serviços de saúde, visitantes e acompanhantes que transitam pelas áreas de internação de pacientes, como enfermarias, quartos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva), unidades de urgência e emergência, corredores das áreas de internação e outros;

– quem passar por qualquer área do serviço de saúde em que houver indicação do uso de máscara facial como EPI (equipamento de proteção individual). Entende-se como contato próximo uma pessoa que esteve a menos de 1 metro de distância de um caso confirmado, por, no mínimo, 15 minutos, sem a utilização ou com uso incorreto de máscara pelos dois indivíduos.

Também precisam usar a máscara aqueles que tiveram contato físico direto com o infectado por Covid e, posteriormente, tocaram os olhos, a boca ou o nariz antes de higienizar as mãos. Profissionais de saúde que prestaram assistência a casos de Covid sem usar EPI conforme o recomendado, ou com o equipamento danificado, enquadram-se no grupo de contato próximo.

Para as pessoas que tiveram contato domiciliar ou residem na mesma casa ou ambiente de uma pessoa diagnosticada com a doença, a recomendação também é o uso de máscara em serviços de saúde. Destaque

A Anvisa reforça o uso de máscara nesses locais como extremamente importante para acompanhantes e visitantes de pacientes internados. A orientação é que o equipamento deve continuar no rosto durante toda a permanência no serviço de saúde, para prevenir contaminação ou transmissão de Covid no ambiente hospitalar.

A agência reitera que as recomendações propostas no início da pandemia, em 2020, estão sendo continuamente reavaliadas, conforme a doença se apresenta no país, e baseadas em publicações científicas.

Vale ressaltar que os serviços de saúde têm autonomia para optar por outras iniciativas de controle e prevenção de infecção. Isso significa que eles podem adaptar as orientações dessa nota técnica conforme o cenário epidemiológico do local, as características do serviço e dos pacientes e os recursos disponíveis.

R7