A biotina é um nutriente essencial para manter algumas funções do organismo. Também conhecida como vitamina B7, ela ajuda enzimas do nosso corpo a quebrar gorduras, carboidratos e proteínas presentes nos alimentos que ingerimos. Também tem uma função na regulação dos sinais enviados pelas células e na atividade dos genes. A deficiência de biotina é frequentemente percebida pela queda de cabelo, unhas quebradiças e erupções na pele. Veja a seguir os alimentos mais ricos em vitamina B7.
O fígado bovino cozido é a principal fonte alimentícia de biotina. Segundo o Escritório de Suplementos Dietéticos dos EUA (ODS, na sigla em inglês), 85 g de bife de fígado fornecem 30,8 mcg (microgramas) de vitamina B7, o que equivale a 103% da ingestão diária necessária.
Em segundo lugar, vem o ovo. Uma unidade cozida tem 10 mcg de vitamina B7, ou 33% do valor diário recomendado.
Em segundo lugar, vem o ovo. Uma unidade cozida tem 10 mcg de vitamina B7, ou 33% do valor diário recomendado.
A mesma porção de costeleta de porco fornece 3,8 mcg do nutriente, ou 13% da ingestão diária recomendada.
Para quem não come carne, é possível obter vitamina B7 de outras fontes, embora estas tenham menores quantidades. Meia xícara de batata doce cozida tem 2,4 mcg, 8% do valor diário.
Uma porção de 1/4 de xícara de amêndoas fornece 1,5 mcg de vitamina B7 ou 5% do sugerido pelo ODS.
Já o espinafre cozido (meia xícara) tem 0,5 mcg de biotina (2% do valor diário).
Em alguns casos, a deficiência não consegue ser suprida somente com a alimentação, sendo necessário que a pessoa recorra a suplementos de biotina. Estes devem ser tomados sempre sob supervisão médica, mediante comprovação da deficiência, e em doses prescritas pelo profissional.
Indivíduos que tomam suplementos de biotina por longos períodos podem ter alterações de exames de sangue que dosam hormônios, como o TSH e o T4 livre, da glândula tireoide. Em alguns casos, os resultados podem ser falsamente baixos.
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