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Nos últimos anos, a eficácia e a segurança das vacinas foram fortemente questionadas, com uma enxurrada de fake news nas redes sociais. Todas as vacinas, para as mais diversas doenças, usadas no Brasil têm segurança e eficácia comprovadas durante o processo de autorização na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas nem isso tem sido suficiente e o Brasil viu despencar os índices de cobertura vacinal nos últimos anos.

As inseguranças e dúvidas envolvem, por exemplo, a origem da vacina, a necessidade de novas doses e até mesmo por que alguns grupos devem se vacinar e outros não. Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou o calendário de vacinação de 2023 contra uma série de doenças, voltado para diversas faixas etárias, desde bebês até idosos.

O pediatra Renato Kfouri, vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) explica que os calendários vacinais são determinados de acordo com a incidência, letalidade e gravidade das doenças circulantes, sendo alocadas conforme a faixa etária e condições que mais atingem (crianças, idosos, gestantes etc.).

Algumas vacinas, mesmo que aplicadas apenas na infância, acabam ajudando o sistema imune na criação de anticorpos, protegendo a pessoa ao longo da vida.

Outras, como a vacina contra a Covid-19, são de uso universal, ou seja, são aplicadas independentemente da idade. Vacinas que não consigam sustentar a proteção por longos prazos acabam necessitando de doses de reforço ao longo da vida.

R7