A hanseníase é uma das enfermidades mais antigas do mundo. Há anos, os indivíduos que tinham hanseníase eram enviados aos leprosários ou excluídos da sociedade, pois a enfermidade era vinculada a símbolos negativos como pecado, castigo divino ou impureza, já que era confundida com doenças venéreas. Por medo do contágio da moléstia – para a qual não havia cura na época – os enfermos eram proibidos de entrar em igrejas e tinham que usar vestimentas especiais e carregar sinetas que alertassem sobre sua presença.
A campanha mundial homenageia as experiências vividas por indivíduos que sofreram de hanseníase, compartilhando suas histórias fortalecedoras e defendendo o bem-estar mental e o direito a uma vida digna, livre de estigma, discriminação e isolamento relacionados à doença.
No mundo, mil de novos casos são reportados anualmente, dos quais, muitos são em crianças. A hanseníase está presente em 127 países, com 80% dos casos na Índia, Brasil e Indonésia. Em Floriano, são muitos os casos, isso de acordo com a profissional em saúde Milena Portela, Coordenadora de Hanseníase e Tuberculose do Município. Veja a sua entrevista:
Da redação