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Em agenda de transição nesta terça-feira (8/11), o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que a senadora Simone Tebet integrará uma posição no conselho de mudança de governo. Apoiadora de Lula (PT) em segundo turno, Tebet será responsável pela área de Desenvolvimento Social.

Simone Tebet

Ao comunicar a decisão, Alckmin falou sobre “dois desafios grandes: um economia, e o outro social. E eles não disputam, eles são sinérgicos. Eles se somam, se complementam, não são excludentes”.

“É preciso ter uma agenda de eficiência econômica e de competitividade, e de outro lado uma rede de proteção social que é extremamente importante. Então, a Simone, com a sua experiência, e com a sensibilidade, a força da mulher, vai trabalhar conosco na área do Desenvolvimento Social, que é uma área importantíssima”, completou.

Alckmin é o coordenador da transição do governo Jair Bolsonaro (PL) para o do presidente eleito e fez o anúncio após encontro com Tebet esta manhã, em Brasília. O ex-governador de São Paulo também esteve reunido na capital federal com outros nomes cotados para integrar o time de transição.

O vice-presidente eleito frisou que a função não garante que ela assumirá um ministério no futuro. “Estamos fazendo assim: temos designado lideranças e eles conversam. Claro que ela tem expertise, experiência e espírito político para ser ministra de qualquer área, mas não tem relação entre transição e ministério. São coisas diferentes”.

A expectativa é de que a lista completa de partidos e membros participantes seja anunciada ainda nesta terça. O conselho político da transição de Lula terá o apoio de indicados dos nove partidos que apoiaram sua candidatura no primeiro turno: PT, PSB, PCdoB, PV, Rede, Solidariedade, PSol, Pros, Avante, Agir. O PDT, que o apoiou no segundo, também integra o grupo.

Desafios

Um dos desafios de Tebet será as discussões acerca dos benefícios sociais, entre eles, a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600. Para manter o projeto, a equipe de Lula tenta negociar com o Congresso uma PEC para que o benefício seja pago já em janeiro de 2023.

“É óbvio que estamos falando de 28 temas e temos um tempo muito curto para tratar, não dá para trazer para esta pasta tudo aquilo que a gente entende por desenvolvimento social. Agora é a hora de destrinchar, quanto mais divisão e mais colaboradores mais eficientes nos teremos, melhor”, afirmou a senadora.


Com informações do Metrópoles