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A tendência é o Senado derrubar a volta das coligações proporcionais aprovada pela Câmara dos Deputados em uma manobra que tinha o Distritão como pano de fundo. Para o Senador Marcelo Castro (MDB-PI), que já foi relator da mini reforma eleitoral em 2015, é um retrocesso porque a proposta não fortalece os partidos e dificulta a governabilidade, como acontece com Jair Bolsonaro.

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Reflete ele, “hoje a dificuldade de governar o Brasil não é só do Bolsonaro. Todos os presidentes que o antecederam também tiveram porque tem que conversar com 25 partidos, depois tem as alas dentro desses partidos e depois ainda as próprias pessoas dentro dos partidos. Evidentemente isso é um processo muito trabalhoso, complicado e ineficiente. Precisamos de eficiência para o Brasil poder avançar”.

Marcelo Castro disse ainda que em nenhum outro parlamento no mundo existe a quantidade de partidos políticos como no Brasil. O fim das coligações e as chamadas cláusulas de barreiras tem como objetivo reduzir esses números e, consequentemente, dar um freio aos “partidos de aluguel”.

Concluiu, "temos que ver como é que o Senado vai absorver. Inicialmente houve uma reação muito negativa. O Brasil tem uma hiperfragmentação partidária, tanto que o partido mais forte do Brasil só tem 10% dos votos do parlamento, o que é inexpressivo. Precisamos aproveitar esse momento para ver se construímos um consenso no Senado e na Câmara para aprovar uma lei para 2026 e assim melhorar nosso sistema eleitoral, fortalecendo os partidos políticos e a governabilidade”.

Fonte: portalopiniãonoticias