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O Instituto Escutec foi desmascarado pela Justiça na cidade de Patos Bons do Maranhão. Por lá, a juíza Lyanne Pompeu de Sousa Brasil, da 17ª zona eleitoral, determinou a imediata suspensão de qualquer tipo de divulgação de uma pesquisa realizada pela referida empresa.

Consta que a Escutec divulgou dados suspeitos que apontam liderança e vitória de Enoque Mota para as eleições deste ano. A notícia correu rápido na cidade e o Ministério Público (MP-MA) teve entrar no caso para impedir a divulgação equivocada do resultado.

Diante dos fatos, a Juíza de Direito acatou ao parecer do MP e determinou a suspensão da pesquisa, impondo multa diária de R$ 5 mil à empresa enrolada, em caso de descumprimento da decisão judicial.

Para quem não sabe, a empresa pertence a Antônio José Fernando Júnior Batista Vieira, mais conhecido por Fernando Júnior, alvo de denúncia do Ministério Público (MP-MA) por participação num esquema de organização criminosa que desviou R$ 27 milhões da prefeitura de Itapecuru-Mirim, apenas quatro anos depois de ele ser preso pela Polícia Federal por envolvimento com desvio de recursos dos cofres públicos da prefeitura de Anajatuba, por meio da contratação de “empresas de fachada”.

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As gangues, da qual o presidiário faz parte, foram denunciadas na Justiça pela prática dos crimes de responsabilidade, fraude a licitação, organização criminosa, corrupção ativa, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e particulares.

Ligações suspeitas em Bacabal
Chama atenção o fato de Fernando estar agora intimamente ligado ao grupo do prefeito Edvan Brandão (PDT), por meio da Escutec, com carta branca para manejar os números de pesquisas para confundir a população sobre o cenário eleitoral de Bacabal e São Luís Gonzaga.

As duas referidas cidades, por sinal, despertam o interesse pessoal do deputado Roberto Costa (MDB), o manda-chuva de Edvan Brandão. Estrategista, Roberto trata Bacanal e São Luís Gonzaga como currais eleitorais.

Para se manter no poder, há políticos capazes de tudo, até mesmo de fraudar pesquisas para intimidar a opinião popular. Nesses moldes, a Escutec, ou melhor, o Fernando Júnior é especialista em jogar sujo para favorecer quadrilhas organizadas.

Preso com tornozeleira
Fernando Júnior, o dono do instituto contratado diversas vezes pela turma de *Prefeitura de Bacabal, vive em prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, monitorado 24h por dia pelas autoridades de Justiça do Maranhão.

Ele é considerado um verdadeiro malandro especializado na criação de empresas fantasmas para saquear recursos públicos, em conluio com prefeitos, vereadores e outros empresários da mesma laia.

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