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O Secretário de Saúde de Floriano, James Rodrigues, esclareceu, nesta sexta-feira, 7, sobre a notícia que circula na imprensa de fechamento da UBS FUNASA, onde também funciona o serviço de referência para o acompanhamento e tratamento da Covid 19, desde o início da pandemia. Foi o primeiro centro de referência criado no Brasil. 

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Ele explicou que no prédio funcionam, separadamente, dois serviços: a UBS FUNASA, para o atendimento do ESF – Estratégia Saúde da Família, onde de 14 servidores testados para Covid, nesta quinta-feira, 9 testaram positivos para o vírus, foram afastados, estão sendo acompanhados e monitorados, mas estão bem.  

O outro atendimento na FUNASA, específico do Centro de Referência Covid, não foi interrompido, já que é feito separadamente e por outros profissionais. Desde o início da pandemia apenas 2 servidores (uma atendente e um serviços gerais) foram positivados no centro de referência, o que, de acordo com o secretário, confirma que o local não é um ponto de transmissão, como muita gente suspeita. Todas as sextas-feiras os profissionais são testados e trabalham com todos os equipamentos de proteção necessários. Somente em julho a UBS FUNASA atendeu a mais de 1.700 pessoas com sintomas gripais. Só nos primeiros três dias de agosto foram 500 atendimentos, período em que se registrou aumento da transmissibilidade do vírus.

 O secretário também afirmou que ainda não foi criado um novo centro para covid por falta de profissionais, que não se disponibilizam para este tipo de trabalho específico, mas garantiu que ampliou a oferta de profissionais, com a contratação de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnicos laboratoriais e psicólogos. 

Enquanto isso são feitos aperfeiçoamentos na UBS FUNASA, para garantir mais segurança aos pacientes, mesmo com a inevitável lotação, diante do período de explosão de transmissão do vírus na cidade. No local, além da testagem para os casos em que o paciente superou a chamada janela imunológica, os pacientes são atendidos pela equipe médica, recebem medicação, quando o caso requer e são encaminhados para exames de tomografia, eletrocardiograma e atendimento com psicólogo, de acordo com a necessidade e de cada caso. 

O secretário lembrou que o teste não é o mais importante e pode não ser tão preciso porque cada paciente produz anticorpos em tempos diferentes. “O mais importante é a abordagem precoce, o teste é um complemento no tratamento. Para todos os que chegam aqui é aberto um prontuário, o paciente é acolhido, passa por todo o atendimento necessário, tem a medicação, porque o objetivo é evitar o agravamento dos sintomas e o avanço para outras fases da doença, que necessitam de internação hospitalar”, disse James Rodrigues. 

James lembrou que as pessoas têm confiado no trabalho dos profissionais da UBS FUNASA, referência em Covid, que já ultrapassou os 3 mil atendimentos.

Da redação