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A reunião para discutir a abertura de novas atividades comerciais em Floriano foi realizada no gabinete do prefeito Joel Rodrigues e teve a participação dos secretários: de Saúde, James Rodrigues; de Governo, Bento Viana e de Comunicação Nilson Ferreira, além do diretor técnico do Hospital Regional Tibério Nunes, Justino Moreira; do diretor da Vigilância Sanitária, Jussinaldo Duarte, da diretora de Vigilância Epidemiológica, Miléssia Mousinho e do Dr. Vinicius Coelho, médico da UBS FUNASA.

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Primeiro foram apresentados os dados epidemiológicos de Floriano. Até o dia 28 de junho, 1.277 pessoas foram atendidas na Unidade Básica de Saúde FUNASA, referência para síndromes gripais. 70 pacientes passaram pelo protocolo de tratamento de Floriano.

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O maior número de casos confirmados em Floriano está no centro da cidade (26 casos), seguido pelo bairro Manguinha (17), bairro Sambaiba Nova (11), Irapuá I (10) e Meladão (8) e os demais bairros abaixo de 7 casos.

No último sábado (27) 53 garis e varredores de rua de Floriano foram testados e todos deram negativo para covid-19.

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A taxa de letalidade, entre os 164 confirmados até este dia 28 de junho, foi de 3%, com 5 óbitos, o último ocorrido em 17 de junho. Todos os óbitos foram de pacientes com comorbidades. Floriano figura na 16ª posição entre os municípios piauienses com maior número de óbitos e na 21ª posição em número de casos confirmados.

Alguns dados foram levantados a partir de 9 de junho, um dia depois da retomada das atividades comerciais de Floriano, até 28 de junho.

Foram realizados 1.162 testes na população, que incluem 3.200 testes feitos pelos institutos de pesquisa Amostragem e Ibope e 553 de laboratórios privados.
Em outro levantamento que compara números 20 dias antes da abertura do comércio e 21 dias depois dessa abertura, constatou-se que, antes da retomada da economia foram 47 casos, média de 2,35 casos/dia. Nos 21 dias após a reabertura, foram 72 casos, média de 3,6 casos/dia.

Os números são considerados bons, dentro de um controle epidemiológico, e os especialistas indicam que este nível de aumento no número de casos não foi impactado pela reabertura do comércio, mas, principalmente, pelo excesso de aglomerações nas residências, com festas particulares, com o não distanciamento e o não uso de máscara. Junho fechará seus números praticamente com o mesmo número de casos confirmados em maio, quando não havia a abertura do comércio.

A maior preocupação está com o aumento no número de internações no Hospital Tibério Nunes. Apesar de a quantidade de pacientes internados de Floriano ter se mantido na média de 1, o índice de pacientes de outras cidades, com necessidade de leitos de UTI, tem aumentado. Nos dados de 28 de junho são 28 óbitos e 15 internações, sendo 7 em leitos clínicos e 8 em UTI.

A outra preocupação é que o público jovem, que mais tem descumprido as regras sanitárias, é o mesmo que frequenta academias, onde há riscos de aglomeração e compartilhamento de equipamentos. Riscos também importantes ocorrem nos consultórios odontológicos, onde a possibilidade de contaminação é alta.

Com base nestes fatos, que é essencial para a tomada de decisões, o governo decidiu manter a primeira fase da retomada da economia em andamento e adiar para pelo menos até 7 de julho, o início da fase 2, que incluem as academias, consultórios odontológicos e atendimento presencial dos serviços públicos municipais, o que também dependerá de uma nova avaliação.

ascom