O deputado estadual Gustavo Neiva (PSB) divulgou um vídeo em suas redes sociais onde critica os dados divulgados pelo Governo do Estado sobre a economia esperada com a implementação da reforma da previdência no estado, aprovada ainda no ano de 2019.
Assim como relata o parlamentar líder de oposição ao governo, os dados apresentados pelo governo do estado durante o processo de tramitação da Reforma da Previdência mostrava uma economia aos cofres públicos de R$ 200 milhões por ano, contudo, os dados recém divulgados pelo governo indicam que essa economia será superior a R$ 1,1 bilhão, valor 5 vezes superior ao que foi divulgado inicialmente.
O governador Wellington Dias nos mostra que a Reforma da Previdência Estadual de fato era uma Reforma da Maldade. Em dezembro de 2019, ao apresentar o projeto desta Reforma na Assembleia Legislativa do Piauí, nos foi informado que o efeito imediato seria de uma economia de R$ 200 milhões por ano. Hoje, o governador destacou que as mudanças na legislação com a implementação da Reforma da Previdência devem trazer uma economia de R$ 1,1 bilhão, ou seja, cinco vezes mais o valor que nos apresentaram ano passado”, crirtica o parlamentar em uma de suas publicações.
Prosseguindo com a denúncia, Gustavo argumenta que as medidas adotadas em decorrência da aprovação da reforma da previdência no estado são muito mais severas do que as divulgadas, e o impacto direto dessas medidas recaem diretamente sobre o servidor público do estado do Piauí. “Além de nos mostrar dados falsos, isso demonstra que o arrocho foi muito maior em cima dos servidores, e que essa reforma foi muito mais severa e danosa”, relata o deputado.
EM ofício assinados no mês de abril pelos deputados de oposição ao governo, os parlamentares solicitaram a suspensão pelo prazo de 90 dias da execução da reforma da previdência em todo o estado. No texto aprovado ficou estabelecido que as mudanças passariam a vigorar em abril de 2020.
O ofício é assinado pelos deputados Gustavo Neiva (PSB), Teresa Brito (PV) e Mardem Menezes (PSDB). Conforme defenderam os parlamentares, o início das medidas da reforma da previdência recaem exatamente em um momento de muitas dificuldades diante da crise de saúde e econômica geradas pela pandemia do coronavírus. “Seria bastante prudente definir um prazo extra de 90 dias para a entrada em vigor dessas mudanças”, solicitaram os parlamentares no pedido.
Até o momento o Governo ainda não se pronunciou sobre o assunto.
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