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O gestor baronense Gleydson Resende, por meio da assessoria de Comunicação, gravou um depoimento alertando as pessoas sobre os cuidados com o coronavirus. Gleydson cita cuidados básicos que podem evitar a transmissão da doença.

 gleydson

Os coronavírus são um grupo de vírus de genoma de RNA simples de sentido positivo (serve diretamente para a síntese proteica), conhecidos desde meados dos anos 1960. Pertencem à subfamília taxonómica Orthocoronavirinae da família Coronaviridae, da ordem Nidovirales.[1][2]

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida. Eles são uma causa comum de infecções respiratórias brandas a moderadas de curta duração. Entre os coronavírus encontra-se também o vírus causador da forma de pneumonia atípica grave conhecida por SARS.[3][4][5]

Tipos

Alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43 e HKU1: causadores de infecções leves a moderadas comuns.[6]

SARS-CoV e MERS-CoV: causam infecções graves, como pneumonia atípica grave.[6]

SARS-CoV-2: causa COVID-19 (COrona VIrus Disease 2019). Identificado em 2020, tem "parentesco" com o vírus da SARS-CoV. Causa febre, tosse e falta de ar e dificuldade para respirar (pneumonia)[7][8]

Origem evolutiva

Existem sete cepas conhecidas de coronavírus humanos, e todas elas evoluíram de coronavírus de outros animais.[9]

Nome da cepa Descoberta Origem evolutiva
HCoV-229E 1960[10] O coronavírus humano 229E divergiu do coronavírus da alpaca antes de 1960[11]
SARS-CoV 2002[10] O coronavírus humano SARS divergiu do coronavírus de morcego em 1986[12]
HCoV-OC43 2004[13] O coronavírus humano OC43 divergiu do coronavírus bovino em 1890[14]
HCoV-NL63 2004[10] O coronavírus humano NL63 divergiu do coronavírus de morcego 822 anos atrás[15]
HCoV-HKU1 2005[16] O coronavírus humano HKU1 divergiu do coronavírus de morcego[17]
MERS-CoV 2012[10] O coronavírus humano MERS divergiu do coronavírus de morcego antes dos anos 90 e transmitido aos humanos pelos camelos[18]
SARS-CoV-2 2019[7] 1 - Um estudo genético inicial sugeriu que o SARS-CoV-2 tenha divergido do coronavírus de cobras.[19] Porém, cientistas questionaram a possível origem.[20]

2 - Estudos posteriores sugeriram que o vírus tenha divergido da versão que parasita morcegos[21] e transmitido aos humanos por um animal ainda desconhecido.

3 - Estudos recentes indicam que o vírus tenha divergido da versão que parasita pangolins[22] pois possui material genético 99% igual ao do vírus encontrado neste animal.

Sinais e sintomas

O período de incubação é de 2 a 14 dias. Os sintomas mais comuns entre esse grupo hospitalizado pelo coronavírus foram febre, tosse e falta de ar. Dores musculares e de cabeça, bem como confusão mental, irritação na garganta e desconforto no peito também foram observados. Além disso, participantes do estudo apresentaram uma pneumonia que afetou os dois pulmões.

Transmissão

A transmissão do vírus pode se dar:[6]

  • Por meio de tosse ou espirro;
  • Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
  • Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido então de contato com a boca, nariz ou olhos.

Entre os grupos de risco estão qualquer pessoa que cuidou do paciente, incluindo profissionais de saúde ou familiares, que tenha tido contato físico com o paciente ou que tenha permanecido no mesmo local que o paciente doente.[3]

A transmissão do SARS-CoV aconteceu de camelos e dromedários para o ser humano.[6]

Em 2020, análises indicaram que o 2019-nCoV pode ter passado de um animal para o ser humano.[7]

Epidemiologia

Pandemia de 2020 na China

Ver artigos principais: Pandemia de COVID-19COVID-19Cronologia do surto de COVID-19 e Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2)

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Este artigo ou seção é sobre um evento pandêmico ou epidêmico atualmente em curso. A informação apresentada pode mudar com frequência. Não adicione especulações, nem texto sem referência a fontes confiáveis(editado pela última vez em 16 de março de 2020)

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Em meados de janeiro a imprensa começou a reportar casos sobre um "misterioso vírus que causava problemas respiratórios", tendo este vírus depois sido classificado como um coronavírus e chamado numa primeira fase de 2019-nCoV. Inicialmente, 800 pessoas foram infectadas e houve 259 mortes na China, mas houve casos também no Japão, Tailândia, Coreia do Sul, França e Estados Unidos, todos associados a pessoas que haviam viajado para a China recentemente. Em 20 de janeiro a OMS estimava que o número de casos poderia estar próximo de dois mil.[7][23][24]

A 11 de março de 2020, o surto foi declarado uma epidemia, sendo que o numero de casos confirmados a nível mundial atingiu mais de 121 000, sendo em 120 diferentes territórios, dos quais mais de 80 000 na China. O número de mortes ascende a 4 300, havendo mais de 1 200 mortes fora da China.[25][26][27]

Surto de 2015 na Coreia do Sul

Um surto de MERS foi associado a um viajante que havia retornado do Oriente Médio. Quase 200 pessoas foram infectadas e houve 36 mortes.[6][28][29]

Surto de 2012 no Oriente Médio

Em 2012 foi isolado outro novo coronavírus, distinto do SARS-CoV. Esse novo coronavírus, desconhecido até então, foi inicialmente identificado na Arábia Saudita e, posteriormente, em outros países do Oriente Médio, na Europa e na África. Todos os casos identificados fora da Península Arábica tinham histórico de viagem ou contato recente com viajantes procedentes de países do Oriente Médio – Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Jordânia. Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como síndrome respiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS, do inglês “Middle East Respiratory Syndrome”. O novo vírus foi nomeado coronavírus associado à MERS (MERS-CoV).[3][6]

Surto de 2002 na China

Os primeiros casos da síndrome respiratória aguda grave (SARS - Severe Acute Respiratory Syndrome), causada pelo SARS-CoV, aconteceram na China em 2002, tendo o vírus se espalhado rapidamente para mais de doze (12) países na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia. Entre 2002 e 2003, mais de oito mil (8.000) pessoas foram infectadas e cerca de oitocentas (800) morreram, no que foi chamado uma "epidemia global". (SARS-CoV)[3][7]

 

Da redação