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gustO líder da Oposição na Assembleia Legislativa, deputado Gustavo Neiva (PSB) fez uma "retrospectiva" dos acontecimentos relacionados a aprovação da PEC da reforma da Previdência, que ele vem criticando desde que foi proposta pelo governador Wellington Dias, no começo de dezembro.

Segundo o parlamentar, é importante destacar a incoerência do Governo. Segundo Neiva, o governador está "colocando o servidor para pagar a culpa do seu desgoverno. O servidor é uma vítima deste governo que gasta muito e gasta mal", criticou.

Gustavo Neiva lembrou que a reforma nacional levou nove meses para ser discutida e aprovada o que não ocorreu no Piauí.

Para o deputado a maior incoerência foi do Partido dos Trabalhadores, que nasceu na defesa dos trabalhadores, mas não fez esta defesa no processo de aprovação da reforma. "Chegou e tramitou e votou a matéria em nove dias. Aqui foi rito sumário", avaliou o deputado, lembrando que durante a audiência pública, realizada antes da aparovação da reforma, foram apresenetadas 18 emendas pelos servidores.

Gustavo Neiva ressaltou que a nível nacional os servidores que ganham menos paga alíquota de 7% e no Piauí a alíquota é de 11%.

Uma das emendas apresentadas pedia a equiparação das alíquotas. "Conversamos, dialogamos, mas o Governo foi insensível", reclamou Gustavo Neiva.

O orador defendeu que o Governo diminua as suas renúncias fiscais "para dividir a conta com os servidores", defendeu. De acordo com o deputado, as renúncias fiscais tem crescido e em 2018 foram de R$ 556 milhões e em 2019 somaram R$ 581 milhões.

 

Alepi