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 bancada

Mais de 40 deputados se reuniram sob a coordenação da bancada nordestina para tratarem sobre as obras da Transnordestina, a transposição do Rio São Francisco, a renovação da lei de renegociação das dívidas rurais, e a aplicação de recursos para o desenvolvimento da região Nordeste. No próximo dia 25, a reunião da bancada será com o ministro da Economia, Paulo Guedes para discutir as repercussões da reforma da Previdência e também a reforma Tributária.

O coordenador da bancada, deputado federal Júlio César (PSD), afirmou que é preciso dar mais eficiência as ações de investimento e desenvolvimento. Os presidentes do Banco do Nordeste, Romildo Rolim, e o presidente da Conab, Newton Araújo Silva Júnior, fizeram explanações para os parlamentares.

“O BNB teve em seis meses um lucro de mais de R$ 700 milhões e tem a maior aplicação da história do Nordeste. Hoje é o órgão mais importante da região, mas precisamos ainda fortalecer mais. Temos que reativar a Sudene e recriar o Finor. Temos que fortalecer o Dnocs que tem mais de 300 açudes no Nordeste, mas não tem recursos para se manter. E queremos ainda aumentar os investimentos da Caixa Econômica no Nordeste. A Caixa aplicou apenas 2% do seu orçamento na região. Hoje está em 9%. Vamos trazer o presidente da Caixa aqui, para voltarmos a ter a série histórica de 17% do orçamento da Caixa investido no Nordeste”, comentou o deputado.

“Nós estamos programando a reunião do dia 25 com o ministro da Economia para debater os problemas econômicos, sociais, o pacto federativo, as repercussões da reforma da Previdência e a reforma tributária, que é a grande expectativa da população, dos prefeitos e governadores”, adiantou o deputado Júlio César.

Segundo o coordenador, a intenção é reduzir as diferenças entre os ricos e os pobres no Brasil. Ele destacou que a região Nordeste é a mais pobre do país, mesmo tendo 56 milhões de brasileiros e a metade do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil. E a bancada tem um terço dos votos da Câmara, são 171 deputados nesse trabalho de fortalecer a região e melhorar a vida da população.

Júlio César ainda comentou sobre a proposta de recriar a CMPF com uma taxa de varia 0,2% a 1% das transações financeiras. “Isso pode chegar a R$ 150 bilhões e por outro lado o governo vai desonerar a folha de pagamento, e tirar as isenções do Imposto de Renda de Pessoa Física. Ou seja, tira de um lado e coloca de outro. Por isso, pedimos ao superintendente da Receita Federal para informar as contas do que tira e do que sai para tomarmos uma posição. O que é importante é gerar emprego e renda, mas sem aumentar a carga tributária existente no país”, argumentou o deputado em entrevista logo após a reunião da bancada do Nordeste acontecida nesta quarta-feira (11) no salão principal do 10º andar da Câmara dos Deputados.

 

Assessoria de Imprensa do Deputado