Por meio das Secretarias de Educação, Saúde e Desenvolvimento e Assistência Social, a Prefeitura de Floriano realizou na manhã da última sexta-feira (28), uma reunião intermediária obrigatória de apresentação do Relatório de Meio Período e Plano de Ação dos Indicadores do Selo UNICEF (Edição 2017-2020), bem como os avanços ocorridos nas políticas públicas oferecidas as crianças e aos adolescentes do município. 

O Selo UNICEF é uma iniciativa para estimular e reconhecer avanços reais e positivos na promoção, realização e garantia dos direitos de crianças e adolescentes em municípios do Semiárido e da Amazônia Legal brasileira. Para tanto, é feito o monitoramento de indicadores sociais e avaliação do desempenho de atividades de participação social. Em 2017, o município por meio da Secretaria de Educação aderiu à iniciativa buscando assumir um compromisso de trabalhar de forma intersetorial e integrada na oferta das políticas públicas para crianças e adolescentes com mais qualidade.  

A metodologia desta edição, avalia os municipios através de 17 Resultados Sistêmicos (o que os municípios precisam realizar) e 12 Indicadores de Impacto Social (o que os municípios precisam melhorar) relacionados aos direitos à saúde, educação, proteção e participação social de crianças e adolescentes. Joab Carvalho, secretário de Educação lembrou ainda que os indicadores sociais analisam a boa execução das atividades que já são de responsabilidade do município. "É nos atendimentos diários, no Programa Saúde na Escola, na Campanha de Vacinação e outras ações que fazemos uma buscativa de melhoria dos nossos serviços e cumprimento das metas do Prêmio Unicef". 

O relatório de diagnóstico dos indicadores sociais entre 2015 e 2017 revelou que Floriano pontuou, mas precisa melhorar o percentual de crianças de até 1 ano com registro civil do total de nascidos vivos, que foi de 94%. Com relação a taxa de mortalidade, entre crianças de 10 a 19 anos, os números subiram de 38 para 87 mortes por 100 mil habitantes e para tanto são necessárias ações que reduzam este índice. O município também continuou no vermelho no percentual de jovens de 16 e 17 anos que estão cadastrados no TRE, de 57% em 2015 passou para 29% em 2017, ficando atrás da média de 60% do seu grupo. 

Um dado importante é que o percentual de gestantes com sífilis realizando tratamento foi de 100% em 2017, pontuando também neste indicador. Já, o percentual de crianças de 1 ano com cobertura adequada para a tríplice viral, era de 43% e passou para 79%, tendo um crescimento significativo e se mantendo na média. A distorção idade-série nos anos 6º e 9º do Ensino Fundamental era de 28% e passou para 24%, pontuando nessa categoria. O percentual de crianças beneficiadas com o Benefício de Prestação Continuada - BPC que estão na escola, passou de 52% para 54% estando entre a média de seu grupo. Outros dados dizem respeito a: taxa de abandono no ensino Fundamental que passou de 2,3% para 1,6% e o percentual de crianças menores de 6 anos com peso alto para idade que permaneceu em 5% , precisando neste caso melhorar. 

Segundo a coordenadora Geral e de Articulação do Selo, Joseires, Floriano está acima de outros municípios do seu grupo, no quesito municípios que entraram pela primeira vez na iniciativa. "Enquanto cidadãos devemos estar sempre pensando em como atender cada dia melhor o nosso público. Nós estamos aqui para fazer essa buscativa e colocar em prática estas ações, mas sempre lembrando que nós crescemos ainda mais quando cada um faz sua parte." 

Joseires também afirma que o plano de ação para melhoria dos indicadores e outras ações já foi elaborado e estará sendo realizado ao longo desta edição. O município tem até 2020 para atender a pontuação mínima nos dois Eixos e cumprir com outros requisitos necessários para alcançar o Selo UNICEF. Para mais informações acesse: http://www.selounicef.org.br/sobre

pmf