A Lei nº 7.224 - que dispõe sobre a comunicação aos pais ou responsáveis das ausências injustificadas dos alunos às atividades escolares das escolas públicas do estado do Piauí - foi o motivo da fala da deputada Teresa Britto (PV), nesta manhã de segunda-feira (24).
A parlamentar disse que está muito feliz pelo fato de a lei ter sido sancionada pelo governador do Piauí, Wellington Dias, pois o projeto ajudar a acompanhar a vida do aluno diante dos inúmeros problemas existentes, seja na rede de educação estadual e ou municipal, principalmente o da evasão escolar.
“A evasão escolar pode ser ocasionada, também, pela ausência dos alunos, que começam a faltar aulas, a perder o conteúdo, o interesse pelas escolas e muitas das vezes os pais não têm o mínimo de conhecimento do fato”, disse a deputada, acrescentando que a lei terá um prazo para ser implantada no Piauí.
Segundo a parlamentar, a lei irá possibilitar a comunicação maior entre escola e família, o que irá ajudar em uma maior interação e ainda mais no contexto pedagógico do interesse do aluno, da família e da escola. “Estou muito satisfeita pelo Governador ter sancionado essa lei. Temos ainda outras leis nas áreas da saúde, meio ambiente, entre outras leis que já foram aprovadas nesta Casa para serem sancionadas”.
Outro ponto importante, segundo Teresa Britto, foi a conclusão do relatório das visitas a quatro hospitais regionais. Lucy Soares (PP), Francisco Costa (PT) e Gustavo Neiva (PSB) poderão acrescentar e ou adequar o relatório, de acordo com a visão de cada um deles.
A deputada comentou, mais uma vez, sobre a precariedade em que se encontram esses hospitais e da necessidade de maior atenção do Estado para a funcionalidade dos mesmos, principalmente do que diz respeito aos contratos precários de servidores, muitos deles não têm sequer o direito à Previdência, a 13º salário, férias, além de receberem os salários atrasados. Com isso, os servidores não tem motivação para continuarem trabalhando.
Teresa Britto sugeriu ao Governado do Estado, para que sejam construídos mais dois hospitais, nas cidades de Floriano e Picos, com uma boa estrutura, para a população local. “Aquela estrutura, precária, que existe lá, não recomendamos de forma alguma”, disse a deputada, lembrando que a construção dos grandes hospitais do Estado ocorreu na administração do governador Alberto Silva (já falecido), e que seriam para durar cinco anos. De lá para cá nunca mais houve grandes investimentos em saúde.
A oradoda sugeriu ainda, que o governador demita os gestores que não estão gerenciando de maneira correta aqueles hospitais e citou como exemplo de boa gestão no hospital regional de Esperantina.
“Se eu fosse governadora e ou secretária de saúde, mudaria as direções dos hospitais de Campo Maior, de Picos e de Floriano. Porque muitos dos problemas que vimos lá, além da falta de falta de estrutura de insumos e de profissionais, vimos também que falta organização”, ressaltou.
Teresa Brito lembrou que já está fechando a agenda para a visita a mais seis hospitais no Piauí e que o grupo de parlamentares terá que ver também a situação dos hospitais municipais.
alepi