O líder do Governo, deputado Francisco Limma (PT) voltou a rebater as críticas da oposição em relação à saúde pública e disse que os deputados oposicionistas não podem dizer que só existem problemas sem reconhecer que houve melhorias.
“Eles não podem dizer que tudo não presta, que tudo é ruim. Semana passada citei aqui melhorias em hospitais de Parnaíba, Esperantina, Canto do Buriti, Oeiras e São Raimundo Nonato. Tivemos mutirões e mais de 20 mil cirurgias”, frisou.
O parlamentar disse que respeita todos os parlamentares, mas ninguém pode obrigar ninguém a concordar com o seu pensamento. “Existe a necessidade de ser justo. Se não existissem problemas na saúde, na educação, no setor rural, nem precisaria ter governo. Se a pessoa chegar em um hospital e não tiver ninguém internado ou nos corredores é porque esse hospital não presta. Reconhecemos os problemas, mas eles não são exclusivos do governo ou do Piauí”, afirmou.
O deputado Francisco Costa (PT), que estava presidindo a sessão, disse que a culpa das deficiências no setor de saúde pública não podem ser atribuídas somente ao governo estadual, mas também à Prefeitura de Teresina e ao Ministério da Saúde.
Francisco Costa disse que é necessário contextualizar cada situação e citou o caso da morte de um paciente que sofreu um infarto do miocárdio em Floriano como um caso que precisava ser referenciado por Teresina, pois no Estado do Piauí somente dois hospitais atendem a esse tipo de caso.
"Mas, ninguém disse que no Hospital Tibério Nunes foram realizadas 57 cirurgias no feriado da Semana Santa, dentre elas 14 de casos neurológicos. Se não existisse esse serviço em Floriano seriam 14 mortes e não uma”, afirmou.
Para o deputado, ninguém aceita a morte de um paciente, mas o problema é que o SUS não paga devidamente os custos, não existem unidades para atender e por isso o governo, apesar de reconhecer suas falhas, não admite ser culpado sozinho.
Encerrando o pronunciamento, Limma disse que recebeu uma nota da Secretaria do Meio Ambiente sobre fala da deputada Teresa Britto (PV). sobre malstratois aos animais no zoobotânico, que estariam passando fome. A Semar nega a informação e afirma que os animais são alimentados todos os dias a partir de uma planilha preparada por especialistas.
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