O líder do Governo, deputado Francisco Limma (PT), disse, hoje (16), que o Estado não está paralisado e pediu que os parlamentares da oposição tenham cuidado nos pronunciamentos que realizam da tribuna da Assembleia Legislativa para não fazer declarações que venham deixar apavorada a população do Piauí, principalmente em áreas que lidam com a vida, com a de saúde.
Francisco Limma citou relatório sobre os serviços prestados à população por um hospital para mostrar que o Estado não se encontra parado. Ele informou que, nos primeiros três meses deste ano, o hospital realizou 368 partos, 287 cirurgias, 22.843 atendimentos a pacientes e mais de 12 mil consultas.
Em relação ao transporte escolar, o líder do Governo disse que, devido a uma decisão do Tribunal de Contas do Estado, o serviço prestado aos estudantes foi suspenso em 14 municípios e tem problemas em outros. Ele assinalou que o transporte escolar está sendo feito dentro da normalidade na maioria dos municípios piauienses.
Francisco Limma declarou que o Estado enfrenta dificuldades financeiras devido à crise da Previdência, pois precisa aplicar por mês R$ 100 milhões do tesouro no pagamento dos aposentados e pensionistas. Ele responsabilizou ainda o Governo Federal por não ter cumprido, até agora, a promessa de melhorar a economia brasileira, o que tem contribuído para piorar as finanças estaduais.
Oposição rebater afirmações do Governo
Em resposta, o líder da oposição deputado Gustavo Neiva (PSB) disse que o governo está novamente transferindo a responsabilidade para terceiros e que a oposição está apenas sendo porta-voz da população na Assembleia Legislativa.
“Não estamos aqui para pregar o pânico na população mas estamos reverberando o pânico e a insatisfação da população com os serviços prestados pelo Governo”, disse Gustavo Neiva.
Neiva também disse acreditar que, se o Tribunal de Contas do Estado reduziu as regras do transporte escolas e reduziu os custos é porque algo estava fora da normalidade. Ele ainda disse que o Piauí é um dos Estado em que a população mais paga impostos mas a população não vê os serviços sendo prestados a contento.
alepi