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O deputado Gustavo Neiva (PSB), líder da oposição na Assembleia, analisou a reforma administrativa que o governador Wellington Dias (PT) entregou hoje (18). “A mesma é apenas um desmonte” do discurso de campanha”,afirmou o deputado criticando a decisão do governo, de querer que a Assembleia se encarregue de evitar reajuste aos professores.

 

Ao criticar a extinção de apenas 19 órgãos entre os 69 existentes, assim mesmo com a criação de mais dois, Gustavo Neiva cobrou redução nos gastos com alimentação, que chegam a R$ 1500 reais por dia, bem como com o aluguel de aeronaves, enquanto a Maternidade Evangelina Rosa deixa de atender às parturientes, o mesmo ocorrendo com os hospitais regionais, a exemplo do Tibério Nunes, de Floriano, que está com pagamentos dos servidores atrasados.

 

Para Gustavo Neiva, não é pelo quanto pior melhor que a oposição torce na Assembleia, mas para que haja uma reforma mais profunda, que seja feita de cima para baixo, e não sacrificando os mais fracos, como é o caso dos servidores terceirizados, que já recebem com a atraso e ainda vão perder seus empregos.

 

O deputado Evando Gomes (PTC) ofereceu um aparte, dizendo que não participou da reunião com o governador na Assembleia. Os pontos que ele considerou mais importantes na reforma são a fusão das secretarias do Trabalho e da Assistência Social e as parcerias público – privadas do Metrô, do Porto de Luís Correia e da Transcerrado. Ele disse ser contrário que a Assembleia seja responsável pelo não reajuste dos professores, pois a categoria invadiria a Casa.

 

Também em asparte o deputado Franzé Silva (PT) defendeu a reforma do governo, lembrando que a situação do Piauí não é a mesma do Rio de Janeiro e mais 16 estados. Ele lembrou que foi o governo do partido de Gustavo Neiva que atrasou salários e décimo terceiro de servidores e outros compromissos que foram sanados pelo governo Wellington Dias.

 

O deputado Gustavo Neiva concluiu seu pronunciamento afirmando que não está por dentro dos problemas do Rio de Janeiro, mas sim do Piauí. Para ele, se houve atraso no governo do seu partido o atual foi quem os aprofundou. Disse duvidar que a reforma proposta pelo governo alcance a economia de R$ 400 milhões por mês.

 

Alepi