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gustavoO líder da oposição, deputado Gustavo Neiva (PSB) disse, hoje(6), que a reforma administrativa a ser proposta pelo Governo do Estado será pífia e de “mentirinha”, se acontecer de acordo com o que está sendo divulgado pela imprensa. Ele afirmou que a demissão de mais de mil servidores terceirizados anunciada pelo Governo provocará uma tragédia social e sugeriu que a reforma “comece de cima para baixo” com a redução de gastos com a residência do governador Wellington Dias e com a locação de aeronaves.

 

Gustavo Neiva declarou que a demissão de terceirizados que ganham um salário mínimo (R$ 998,00) por mês representa uma tragédia para centenas de famílias e que o impacto social dessa medida será maior do que o impacto sobre os gastos do Estado. Ele sugeriu que o Governo corte 50% dos órgãos públicos, incluindo as coordenadorias que foram criadas nos últimos dois anos.

 

Acrescentou o parlamentar do PSB que o Governo cometerá um erro se dividir a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) para criar um novo órgão (a Secretaria de Agronegócios) visando atender interesses políticos quando deveria reduzir a máquina administrativa. “Sugiro ainda que sejam revistas as gratificações de condições especiais de trabalho pagas a servidores e que chegam a R$ 10 mil, pois este valor seria suficiente para pagar todo mês dez servidores terceirizados”, afirmou ele.

 

Em aparte, a deputada Teresa Britto (PV) disse que está preocupada com a demissão dos servidores terceirizados e concordou com a proposta do deputado Gustavo Neiva de que a reforma administrativa deve ser feita de cima para baixo, começando pelos que ganham mais. Ela sugeriu que o governador realize menos política e mais gestão, promovendo “uma reforma de verdade que alavanque a sua administração”.

 

Antes de concluir seu pronunciamento, o deputado Gustavo Neiva afirmou que a reforma não deve penalizar os mais pobres e garantiu que a bancada de oposição na Assembleia Legislativa votará a favor da reforma administrativa proposta pelo Governo do Estado “desde que ela seja feita de acordo com aquilo que o Piauí está precisando”.

 

Alepi