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Qual foi o projeto de maior importância que o vereador Fábio Braga, hoje homem de oposição, trabalhou em 2018? Será que esse projeto foi executado? O que ele planejou para 2019 em relação a beneficiar a comunidade? Algo prejudicou o seu trabalho no ano passado? 

O vereador Fábio, como muitos outros que fazem parte da Câmara local respondeu essas indagações e, para isso, fez uma visita ao Piauí Noticias acompanhado de uma assessora.

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Quanto à primeira pergunta ele respondeu.

- Nós tivemos alguns projetos aprovados e que, graças a Deus, já foram sancionados, inclusive. Mas o que reputo como mais importante, até por conta do feedback que nós tivemos da população, é o projeto que proíbe o corte do fornecimento de água e luz nas vésperas de feriados, nas sextas-feiras e nos dias vésperas de ponto facultativo.

E qual o objetivo desse projeto? pergunta o próprio vereador, que explica. – O Código do Consumidor diz que na cobrança de um débito você não pode causar constrangimento ao devedor. Você tem um débito com um fornecedor de água, por exemplo, e esse corte é feito numa sexta-feira ainda que ele possa fazer o pagamento no final de semana, ou seja, no sábado nas casas lotéricas ou nesses postos de serviços bancários, esse cliente não terá o serviço reestabeleço e, o que a Lei diz é que, uma vez quitado débito o serviço tem que ser reestabelecido e, por conta disso, nós fizemos esse projeto para que não seja suspenso o fornecimento nas vésperas de finais de semana, feriados ou dia de ponto facultativo.

Esse, sem dúvida, cita o vereador, foi o projeto que teve a maior repercussão e que já está aprovado e sancionado.

Planos para 2019

-Nós temos alguns, pois trabalhamos da seguinte forma: Nós escutamos as demandas da sociedade, ouvimos as necessidades das pessoas e, é por isso que estamos no gabinete frequentemente. Pois é muito difícil um dia nós não irmos ao nosso gabinete, porque as pessoas precisam saber onde se encontra o vereador para não estar rondando a cidade atrás do parlamentar.

-No nosso gabinete nós recebemos aqueles que nos procuram e ouvimos todos e, diante das demandas nos repassadas vamos trabalhar em cima dos projetos de Lei, de requerimentos e de indicações. Não é somente nessa gestão, mas temos problemas de obras que se arrastam, que demora muito mais do que o previsto. Temos obras que são inauguradas, mas que não atendem as necessidades de imediato, ou seja, as inaugurações muitas das vezes são antecipadas para atender aos interesses políticos ou pessoais quando a obra ainda não está concluída, em condições de atender à população e suas necessidades. Estamos trabalhando um projeto nesse sentido para fevereiro.

-Temos um projeto que visa a criação de um programa aonde os remédios possam ser distribuídos em domicílios para aquelas pessoas que tem o uso contínuo, pessoas que são diabéticas, hipertensas, enfim. A Secretaria de Saúde e o Ministério da Saúde tem a relação desses remédios, portanto, a ideia é que a Pasta possa controlar melhor os seus estoques a partir do momento que essa pessoa que precisa se dirigir aos postos de saúde com muito mais frequência para buscar esses remédios, que são de uso continuo, que possam receber esses medicamentos em casa.

O vereador disse que, inclusive, já teve uma conversa com a Thays Braglia, secretária de saúde do município e, ela achou a ideia interessante.

-Nós estamos afinando os detalhes para que possamos apresentar esse Indicativo de Lei na expectativa de que as pessoas que precisam fazer uso desses remédio, não precisem estar indo constantemente aos postos.

Algo o prejudicou ano passado?

Prejudicado não, não fui. O que dificulta muito as ações do político, principalmente dos vereadores de oposição, são duas coisas. Primeiro as pessoas entender que nem todos são iguais, pois temos muitas críticas e não estou reclamando de quem faz as críticas. Porque muito do que se chama de descrédito da classe política é causada pelo próprio político, pelo comportamento do político. Isso faz com que as pessoas coloquem todos no mesmo patamar, ‘numa tábua rasa’, como costumamos dizer. A outra questão, é que não somos melhores do que ninguém e procuramos trabalhar de uma forma diferente, mas a população costuma colocar todo mundo igual, ou seja, chega a dizer que político nenhum presta e, isso atrapalha as ações dos políticos, seja ele de situação ou mesmo de oposição.

Nesta série de entrevistas falta ainda se manifestar:  Manoel Simplicio, Maria Daguia, Celso Soares, Liacir César, Bilú,  Flávio Henrique e Dessim.

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Da redação

IMAGEM: ascom