O Ministério Público instaurou procedimento administrativo para investigar o preço abusivo do gás de cozinha vendido em Corrente. A denúncia foi dos próprios moradores da cidade e a promotora Gilvânia Alves Viana instaurou procedimento administrativo no dia 16 de julho.
Foram fiscalizados, de acordo com informações, cinco estabelecimentos de venda de gás de cozinha. Na cidade, o preço normal chega a R$ 75 reais. O produto estava sendo cobrado com o preço exorbitante de R$95,00. Considerado como um dos mais caros do estado do Piauí.
Segundo a Promotora de Justiça Gilvânia Alves Viana, é direito básico do consumidor ter assegurada igualdade nas contratações, pelo que não podem fornecedores impor, mediante ajuste, preço único e majorado por produto, postura consumerista que corresponde a prática abusiva como método comercial desleal.
A Petrobrás anunciou em janeiro deste ano a diminuição de 5% no preço do botijão de gás de cozinha. A empresa também anunciou sua nova política de preços para o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha vendido em botijões de 13 quilos. A política anterior, que previa revisões de preços para cima ou para baixo todo dia 5 de cada mês, foi suspensa no início de dezembro devido ao forte impacto que vinha causando no preço final para os consumidores.
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