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O que se instalou na base governista, em torno da indicação do candidato a vice de Wellington Dias (PT), abriu uma janela de esperança para Luciano Nunes, principal pré-candidato da oposição ao Palácio de Karnak.

luciano nu

Nem bem tinha acabado a tensa e inconclusa reunião de Wellington com representantes do MDB, ontem à noite, e Luciano já estava reunido com três lideranças emedebistas.

Desde fevereiro de 2015, Wellington vinha conseguindo controlar praticamente todo o cenário político, inclusive atraindo grupos que tinham se posicionado contra sua candidatura em 2014.

Um exemplo foi o MDB: o governador abriu o governo para o partido e contou com todo o apoio que precisou na Assembleia Legislativa, onde teve especial relevância a liderança de Themístocles Filho, o candidato agora rejeitado para o lugar de vice.

Mas quando mais precisava colher os frutos, a reta final para definição de chapa que levará Wellington a disputar seu quarto mandato de governador está sendo recheada de tormentas. O PT quer indicar Regina Sousa como candidata a vice. Para assegurar a indicação, o PT primeiro mostrou-se inflexível na questão da chapa proporcional – rejeitando a ideia de um chapão, tão cara ao MDB. Depois jogou duro no que realmente interessava, o lugar de vice, que teoricamente caberia a Themístocles.

O tucano alimenta a esperança de colher os cacos da refrega governista para, dessa forma, fortalecer a candidatura da oposição. É a janela que os oposicionistas esperavam e não tinham.

 

 

cidadeverde.com/Fenelon Rocha